Policial

Maquinário que destrói grandes quantidades de cigarros ilegais será apresentado na fronteira

Agenda destaca a importância da destruição do cigarro ilegal, uma vez que libera espaço nos depósitos e elimina a possibilidade do produto retornar para o mercado e continuar abastecendo o crime organizado.

O coordenador-geral de fronteiras da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI/MJSP), Eduardo Bettini, e equipe, irão conhecer nesta segunda-feira (16) o trabalho de destruição de cigarros ilegais realizado na Receita Federal (RFB) de Foz do Iguaçu.

A agenda acontece a convite do Fórum Nacional de Combate à Pirataria (FNCP), associação civil sem fins lucrativos que atua com foco exclusivo no combate à ilegalidade. Ao longo do último mês, o FNCP apoiou as unidades da Receita Federal de São Paulo no transporte e destruição de 320 toneladas de cigarros ilegais, apreendidos no interior paulista.

A ação teve como objetivo a liberação de espaço físico nos depósitos da Receita para a intensificação das operações de combate e apreensão no estado, na medida em que a falta de espaço para estoque da mercadoria apreendida dificulta a realização de operações policiais.

A unidade da Receita de Foz do Iguaçu conta com maquinário exclusivo no país, capaz de destruir de 800 a 1000 caixas de cigarro por dia e de modo sustentável. “O cigarro ilegal é uma das principais fontes de financiamento do crime organizado no país. Também por isso a destruição desse item é tão essencial, uma vez que elimina a possibilidade de o produto retornar para o mercado e continuar abastecendo a criminalidade especialmente no tráfico de drogas e na compra de armas”, disse Edson Vismona, presidente do FNCP.

O cigarro é o principal produto contrabandeado e apreendido no país. Segundo levantamento do Ibope, 57% de todos os cigarros em circulação no Brasil são ilegais, sendo que 49% foram contrabandeados – principalmente do Paraguai.

O auditor fiscal da Receita Federal do Brasil e delegado adjunto da Alfândega de Foz do Iguaçu, Hipólito Caplan, acompanhará a visita.