Cerca de quinhentas pessoas já confirmaram presença no 15º Fórum Municipal de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes que será realizado amanhã no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra a Criança e o Adolescente. O evento começa com credenciamento às 13h no auditório da Unipar em Cascavel, com abertura oficial às 13h30. Durante toda a tarde os participantes debaterão sobre As violências nas relações e as relações de violência: análise da violência contra crianças e adolescentes a partir de uma perspectiva psicossocial.
A palestra será conduzida pela psicóloga Lucimaira Cabreira, gerente da Divisão de Proteção Social especial da Secretaria de Assistência Social de Cascavel. A participação é gratuita e quem não conseguiu se inscrever pelo Portal do Município ainda pode fazer o credenciamento antes do início dos trabalhos. O evento é aberto à sociedade, mas especialmente a profissionais que trabalham com crianças e adolescentes e familiares, estudantes e demais interessados na temática.
A data estimula a uma ampla discussão sobre o tema com objetivo de conscientizar e reduzir os casos, no sentido de mobilizar a sociedade e convocá-la para o engajamento pelos direitos de crianças e adolescentes e na luta pelo fim da violência sexual.
Sobre a data
O Dia Nacional foi instituído em 18 de maio de 2000 por meio da Lei Federal 9.970/2000, 27 anos após o Caso Aracelli ter chocado o País. A menina capixaba, de Vitória/ES foi sequestrada, espancada, estuprada, drogada e assassinada numa orgia. O corpo só foi encontrado seis dias depois do fato, desfigurado por ácido. Os agressores jamais foram punidos.
103 casos em 2016
Em Cascavel, o movimento envolve a Secretaria de Assistência Social em parceria com os Creas I e o Creas IV, cujos serviços estão voltados ao combate a este tipo de violência. Somente no ano passado, foram atendidos 103 casos no Município, desses 89 de abuso sexual e quatro de exploração sexual. Este ano, de janeiro a abril, já passaram 19 casos de abuso sexual pelo Creas I e um caso pelo Creas IV.