Idependentemente da linha política , todos os quatro candidatos a presidência do Fluminense ? Pedro Abad, Celso Barros, Mário Bittencourt e Diogo Bueno (que é o vice de Cacá Cardoso) ? são a favor do pedido da diretoria atual junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para anulação da derrota para o Flamengo, por 2 a 1, na última quinta-feira, em Volta Redonda.
Pedro Abad, que é o candidato da situação, Mário Bittencourt e Diogo Bueno foram categóricos ao se posicionar a favor da ação. Para eles, está claro que houve interferência externa na anulação do gol de Henrique, que empataria o jogo em 2 a 2, aos 39 minutos do segundo tempo. ARBITRAGEM POLÊMICA – 17-10
? O Fluminense está certo em buscar seu direito. No Fla-Flu do dia 13, Réver estava impedido no lance do (primeiro) gol do Flamengo. Se a interferência externa fosse liberada, o gol não teria sido validado. Portanto, está comprovado o prejuízo ao Fluminense, que deve sim lutar por seus direitos ? disse Abad, apoiando a atual diretoria. ? A verdade precisa ser dita e a regra cumprida. Ficou mais do que comprovada a interferência externa e o jogo precisa ser anulado.
Mário Bittencourt lamenta não poder defender o Fluminense neste caso ? os advogados do clube serão Pedro Maurity e Eduardo de Moraes. Para Mário, a polêmica começou antes mesmo do jogo. Ele também reclama que o clube foi prejudicado por não ter conseguido mandar o jogo com maioria da torcida em Édson Passos ou no Luso- Brasileiro.
? O que aconteceu naquele jogo foi um absurdo. Na verdade, o absurdo começou nas semanas que antecederam a partida. O Fluminense abriu mão mão da questão dos ingressos, do estádio, da data (o jogo estava previsto para o dia 12)… O Fluminense não poderia abrir mão também dos seus direitos. A interferência externa está clara ? afirma Mário.
Por ser auditor da comissão disciplinar no STJD, Cacá Cardoso ? que recebeu apoio do grupo que estava com Pedro Trengrouse após este ter desistido da candidatura na semana passada ? não quis comentar o assunto. Mas seu vice Diego Bueno apresentou a mesma opinião dos demais candidatos.
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? O dirigente tem que defender e lutar pelos direitos do clube. No caso do Fla-Flu, é público e notório que houve interferência externa e o Fluminense foi prejudicado. Portanto, o clube deve buscar seus direitos na justiça ? opina Diogo.
Celso Barros usa tom mais ameno
Dentro os candidatos, Celso Barros foi o que usou um tom mais ameno para falar sobre o assunto:
? A lambança foi da arbitragem. O Fluminense tem motivo de buscar os seus direitos. No fim, quem decide é o tribunal ? disse Celso.
No lance polêmico, o auxiliar Emerson Carvalho marcou impedimento de Cícero em um primeiro momento e o árbitro Sandro Meira Ricci anulou gol. Após os jogadores do Flu informarem que o gol foi de Henrique (que também estava impedido), o auxiliar e o juiz validaram o gol. Foi então a vez do Fla reclamar, e a decisão foi revertidapela terceira vez. O jogo ficou parado por 12 minutos, e o Fluminense entende que houve interferência externa durante essa paralização.
