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Laboratório nega intervenção da Wada

A direção do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) negou nesta quinta-feira que sofrera intervenção da Agência Mundial Antidopagem por conta do caso de falso-positivo testado em amostra analisada pelo laboratório brasileiro. A não conformidade provocou a suspensão temporária do laboratório e ameaça a análise dos exames da Olimpíada em solo brasileiro.

De acordo com o LBCD, a presença de colaboradores estrangeiros é praxe nos laboratórios de controle de dopagem durante as competições olímpicas.

“Não procede a informação de que o funcionamento do LBCD estará condicionado à supervisão de especialistas estrangeiros. A participação de colaboradores é um procedimento de praxe nos laboratórios de controle de dopagem durante as competições olímpicas, e o laboratório conta com consultores de um dos mais importantes laboratórios do mundo”, informou o laboratório por meio de nota ao GLOBO.

A reportagem, no entanto, reafirma que técnicos da Wada desembarcaram no último domingo no Rio de Janeiro para monitorar de perto a situação no laboratório brasileiro que deverá receber as amostras dos Jogos, caso a suspensão seja levantada. Um grupo maior chegará em julho para participar da investigação da falha encontrada no laboratório com objetivo de tentar viabilizar a correção do problema em tempo dos Jogos.

A laboratório também nega que os técnicos da Wada terão livre acesso ao LBCD. “Conforme divulgado amplamente à imprensa, está agendada uma visita técnica da Wada ao laboratório, na primeira semana de julho. Não houve nem haverá intervenção da Wada. A dependência dos laboratórios em relação à agência é proibida.”

O LBCD informa ainda que, durante os Jogos de 2012, o laboratório enviou quatro colaboradores a Londres, dentro do conjunto de técnicos, formado por uma centena de especialistas.