Aos poucos, o Fluminense vai se mudando para a nova casa. Nesta terça, às 15h30m, será o primeiro trabalho do tricolor no Centro de Treinamento, na Barra da Tijuca, na preparação para o clássico contra o Flamengo, na quinta-feira, em Volta Redonda.
Ainda sem nome, o CT também precisa de retoques finais, mas já tem o básico para receber jogares e comissão técnica. A ideia é utilizar o local algumas vezes durante outubro até tudo estar pronto. Porém, não há data definida para isso.
Os vestiários e um dos campos já estão prontos,o que permite a realização de treinos no CT. O outro campo ficará pronto em breve, assim como a academia, cuja estrutura já foi finalizada, mas os equipamentos ainda não foram transferidos das Laranjeiras.
? A expectativa é a melhor possível. O clube sonha com isso há muito tempo. Nesta terça começamos a desfrutar. Vai nos ajudar a médio e curto prazo ? comemorou o goleiro Júlio César.
O nome do local, no entanto, continua uma incógnita. Quando o Fluminense recebeu o terreno da prefeitura, o tricolor ainda era patrocinado pela Unimed, e o CT seria chamado de Celso Barros, então presidente da parceira. Com o fim do negócio, de forma unilateral, essa ideia foi descartada. O clube cogitou fazer uma consulta aos torcedores, mas desistiu.
Não é só o primeiro treino do CT que merece ser comemorado pelo Fluminense. O clube conseguiu a absolvição de Marquinho, Cícero e do presidente Peter Siemsen por causa dos incidentes envolvendo a arbitragem no jogo contra o Corinthians, no qual foi eliminado da Copa do Brasil, em julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O técnico Levir Culpi levou advertência.
BITTENCOURT DEIXA JURÍDICO
Marquinho e Cícero foram julgados por desrespeitarem a arbitragem de Rodolpho Toski Marques, conforme o artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD)? Marquinho chegou a ser expulso. A pena era de suspensão de uma a seis partidas. Levir e Peter foram denunciados por ofensa à honra da arbitragem.
O advogado Pedro Maurity defendeu o Fluminense no lugar de Mario Bittencourt, que atuava como advogado do clube. Porém, como é candidato à presidência, ele pediu a rescisão do contrato, no último dia 3 ? o vínculo durava 10 anos e terminaria no fim do ano ? e a direção concordou com o encerramento dos serviços.
O ex-vice de futebol chegou a oferecer seu trabalho sem custo até o fim da temporada, mas a proposta não foi aceita por Peter Siemsen.