Esportes

Falta um mês: confira algumas esperanças do Time Brasil na Rio-2016

No último fim de semana, em São Bernardo do Campo (SP), a saltadora Fabiana Murer conseguiu a maior marca de sua carreira: 4,87m no Troféu Brasil de Atletismo. Ela superou em dois centímetros seu melhor salto, batendo o recorde sul-americano e assumindo a liderança do ranking mundial em 2016 — ou seja, seu salto foi o melhor do ano.

Aos 35 anos, Fabiana anunciou que pretende se aposentar ao fim da temporada. Vice-campeã no Mundial do ano passado, ela foi ouro em 2011. No Rio, lutará por sua primeira medalha olímpica, e tudo indica que não terá a concorrência da recordista mundial Yelena Isinbayeva, que corre sério risco de não vir ao Rio devido à punição imposta à federação russa, por causa de um esquema de doping.

Fabiana é uma brasileira que se prepara há sete anos para atuar como anfitriã em uma edição dos Jogos Olímpicos. Assim como ela, atletas de esportes individuais e coletivos treinam desde 2009 com a certeza de que os Jogos serão em casa, com toda a pressão e o prazer que isso acarreta.

Em boa campanha na Liga Mundial de vôlei, a seleção masculina, comandada por Bernardinho, conta com a geração de Lucarelli e Wallace para interromper uma sequência de medalhas de prata e conquistar um ouro que não vem desde Atenas-2004; nas piscinas, habitual reduto de alegrias do país, Bruno Fratus — o homem que superou Cesar Cielo — é esperança de medalha nos 50m livre, numa equipe forte. Outra expectativa de medalhas está no judô da campeã olímpica Sarah Menezes — a equipe tem combatentes para todos os pesos.

Em profunda crise desde o 7 a 1 de 2014, o futebol tem nos Jogos a chance de mostrar que o Brasil segue relevante. Comandada por Neymar — poupado da campanha pífia na Copa América —, o time do técnico Rogério Micale estreia no dia 4 de agosto, em Brasília, contra a África do Sul.