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Corpo de Carlos Alberto Torres é enterrado no cemitério do Irajá

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O corpo do ex-jogador Carlos Alberto Torres foi enterrado na manhã desta quarta-feira no cemitério do Irajá, no Rio de Janeiro. Acompanhada por familiares e amigos, a cerimônia de despedida do capitão do tri teve a presença de ex-jogadores como o ex-zagueiro Ricardo Rocha e o ex-atacante Paulo Cezar Caju.

Morre Carlos Alberto Torres

Preparador físico da seleção brasileira na Copa de 70, o ex-técnico Parreira também esteve no enterro.

– O Capita é eterno. Foi-se o corpo, a matéria, mas a essência vai ficar para sempre – disse Parreira.

Capitão do pentacampeonato do Brasil em 2002, o ex-lateral-direito Cafu também esteve no enterro. Ele disse que Torres foi uma referência.

– Era o nosso capitão. É uma referência enorme de liderança, comando. Eu tinha uma relação muito boa com ele. Foi uma referência grande pra mim e pra todos. Hoje é um dia muito triste.

Mais de 100 pessoas acompanharam a chegada do corpo em um carro aberto dos bombeiros ao cemitério de Irajá. Muitos estavam vestindo camisas do Botafogo, clube do coração de Torres, e da seleção brasileira.

Torres morreu nesta terça-feira após sofrer um infarto fulminante aos 72 anos, quando estava em casa. Diversos amigos e familiares se despediram do ex-jogador no velório na CBF.

Muitos lembraram de passagens importantes da carreira do Capita, como o ex-presidente do Botafogo em 1993, Mauro Ney Palmeiro, que comentou a importância do então técnico Carlos Alberto Torres para a conquista do título da Copa Conmebol. Ex-companheiro de Torres na seleção de 70, Gérson disse que Torres não era um capitão como outro qualquer.

A morte do capitão do tri encerra uma era no futebol. Torres era o único que havia levantado a taça Jules Rimet, antiga taça dada aos campeões do mundo, que ainda estava vivo. O troféu foi distribuído até o Mundial do México, em 1970. Depois foi substituído pela Taça Fifa, que é dada até hoje aos campeões.