O prefeito de Londres, Sadiq Khan, ordeneu uma investigação sobre os gastos necessários para concluir a obra do Estádio Olímpico de Londres, que passa por adaptações para sediar as partidas de futebol do West Ham. A investigação teria motivado a renuncia do presidente da empresa pública que adiministra o estádio, David Edmonds, anunciada nesta quarta-feira, de acordo com a Bloomberg.
Um gasto extra de R$ 200 milhões motivou a investigação. A quantia seria necessária para terminar a obra que torna o estádio apto para o futebol, fazendo o custo total do projeto saltar para cerca de R$ 3 bilhões. Com esse preço, o estádio passou a ser o segundo mais caro do Reino Unido.
O estádio esteve em meio a contreversias desde a sua criação, até a decisão de arrendá-lo para o time londrino, diante da concorrência do rival Tottenham. Para piorar a situação, a mudança do West Ham para lá foi marcada por episódios de violência durante os jogos, principalmente em um jogo contra o Chelsea, quando grupos rivais jogaram moedas e cadeiras no campo.
Khan, que foi eleito em maio, disse que as finanças do estádio foram deixadas em uma “confusão total e absoluta pelo governo anterior”.
O predecessor de Khan, Boris Johnson, em 2015 estimou os custos da adaptação do estádio em cerca de R$ 1 bilhão. A Sky News informou que o número tem inchado por causa da obra de instalação de assentos retráteis, que poderão ser removidos quando o estádio hospedar competições de atletismo e outros eventos.
O West Ham, que paga um aluguel anual de R$ 1 bilhão, contribuiu com R$ 60 milhões para a obra.