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Ala da seleção diz que também trocaria Rio-2016 por NBA

2016 915478362-INFOCHPDPICT000059076063_20160611.jpgSÃO PAULO – Anderson Varejão, Leandrinho e Raulzinho Neto se apresentaram, nesta quinta-feira, à seleção brasileira de basquete, concentrada em São Paulo, mas foram poupados do treino da manhã. Os três foram os últimos a chegar, depois de Augusto Lima, que, apesar de ter chegado às 7h, já foi à quadra, sem descanso. Na ausência dos jogadores da dupla do Golden State Warriors e o armador do Utah Jazz, quem roubou a cena foi o ala Alex Garcia, do Bauru. O veterano, de 36 anos, defendeu a atitude de Lucas Bebê e Cristiano Felício, que preferiram disputar a Summer League (Liga de Verão da NBA) do que se juntar à equipe que disputará a Rio-2016.

– Se eu estivesse na situação deles, faria a mesma coisa. Eles estão procurando ganhar o espaço deles na NBA. Tem de 20 a 22 anos, com uma vida inteira de seleção pela frente. Lógico que é uma oportunidade única de jogar uma Olimpíada no Brasil, mas há jogadores experientes para ocupar o lugar deles. Se os times deles pediram para ficar para ganhar mais tempo de quadra, eu faria a mesma coisa para ganhar meu espaço e ser um titular da equipe – explicou Alex.

O jogador já realizou seu sonho de jogar na NBA, na temporada 2003/2004 pelo então bicampeão San Antonio Spurs, ao lado do astro Tim Duncan. Após duas lesões, ele caiu de rendimento e foi par ao New Orleans Hornets no ano seguinte, onde teve uma média de menos de 5 pontos por partida. Na seleção adulta há 15 anos, ele disputou os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e espera estar na lista final de Ruben Magnano, que ainda precisa cortar dois atletas para a Rio-2016:

– Ninguém tem sua posição garantida. Podem acontecer várias coisas. Trabalhamos duro para ficar entre os 12, e essa decisão dele. Não temos controle e tentamos fazer o nosso melhor dentro de quadra para agradá-lo e tentar fazer uma competição forte.