Com o tema “Emergência climática: o desafio da transformação ecológica”, aconteceu nesta sexta-feira (20) a 21ª edição da Conferência Municipal do Meio Ambiente, evento que se desenrolou ao longo do dia no auditório da Prefeitura de Cascavel. O objetivo da conferência foi analisar, propor e deliberar ações fundamentadas na realidade local. Além disso, o evento elegeu os representantes que participarão da Conferência Estadual de Meio Ambiente.
O secretário de Meio Ambiente, Ailton Lima, explicou que a conferência reúne pessoas comprometidas com a questão ambiental e que, no dia a dia, estão envolvidas em ações que promovem melhorias na relação entre o ser humano e o meio ambiente.
“A crise climática nada mais é do que a soma das ações individuais de cada cidadão local, estadual, nacional ou global. É preciso pensar o planeta de forma global, porém, agir de forma local. As ações locais são as que impactam diretamente a nossa comunidade. Um grande exemplo disso é o processo de queimada fora da cidade, que fez com que a nossa cidade ficasse coberta com uma névoa de fumaça”, enfatiza o secretário.
Durante a semana, outras atividades foram desenvolvidas, como o plantio de árvores em diferentes pontos da cidade e a troca de lixo eletrônico por mudas. “Foram quase duas toneladas de material eletrônico recolhidas e quase duas mil mudas de árvores distribuídas para criar consciência e empatia ambiental na comunidade”, afirmou.
Eduardo Alievi, presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam), disse que o meio ambiente é uma bandeira que precisa ser defendida por todos. “Todo mundo vive no mesmo planeta, todo mundo respira o mesmo ar, todo mundo bebe da mesma água, então a gente tem que cuidar. Esses são recursos preciosos que precisamos para sobreviver”, afirmou.
O tenente-coronel Rogério de Lima Araújo, comandante do 4º Grupamento de Bombeiros, destacou que, nos últimos 15 dias, foram realizados mais de 100 atendimentos para combater focos de incêndio. Segundo ele, a maioria desses focos foi provocada.
“São intencionais, são criminosos, pois a estiagem e o inverno, normalmente nessa época do ano, após a geada, secam a vegetação. Então, temos um ambiente propício para queimadas, e há falta de cuidado. Mas, infelizmente, há a intenção de algumas pessoas em atear fogo. São poucas pessoas, mas essas poucas que não tomam cuidado ou agem maldosamente causam um grande estrago”, observa.
Fonte: Secom