
Cerveró também revelou que, em 2012, foi chamado ao gabinete de Renan Calheiros. O senador reclamou por não estar recebendo propina da BR Distribuidora, onde Cerveró trabalhava naquele momento. O delator contou ter avisado a Renan que não estava participando de esquema de corrupção na BR. Segundo ele, Renan respondeu que, então, deixaria de lhe dar apoio político.
Renan disse na sexta-feira que nunca esteve reunido com Cerveró. Jader afirmou que o jantar jamais aconteceu e que ele não tem qualquer relação com Cerveró. O presidente do PMDB, senador Romero Jucá, disse que desconhece qualquer reunião para tratar do assunto.
A Polícia Federal indiciou o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e seu ex-assessor Luís Carlos Batista Sá, apontado como seu braço-direito, num dos inquéritos da Operação Lava-Jato. O inquérito policial já foi concluído e entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por julgar parlamentares, mas sem o indiciamento de Renan Calheiros, que foi investigado no mesmo processo.
No relatório, a PF não explica por que poupou Renan, mas o intima a depor em 14 de junho, ?a título de diligência complementar?. Aníbal e Luís Carlos foram indiciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A investigação foi motivada pelas delações de Paulo Roberto Costa. Segundo ele, Aníbal, em nome de Renan, patrocinou os interesses dos práticos do porto de Santos, em negociação com a Petrobras em 2008. Em troca, Aníbel e Renan teriam recebido propina.
 
											 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		