Cotidiano

Alto índice de infestação indica risco de epidemia de dengue em Ubiratã

De Dezembro a Janeiro já são 16 casos confirmados

Foto:Assessoria
Foto:Assessoria

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti realizado no mês de janeiro em Ubiratã, pela Secretaria Municipal de Saúde, indicou alto risco de epidemia no município: 4,9% de infestação do Aedes Aegypti mosquito transmissor da dengue que também é responsável por casos de Chikungunya e Zika.

A região central da cidade é a que mais preocupa. Dos imóveis vistoriados, em 19,66% deles foram encontrados focos do Aedes Aegypti. No bairro Esperança foram 4,12%, no Jardim Josefina 3,75%, São Joaquim 2.86%, Panorama 1,96% Boa Vista 1,47% e Vila Recife 1,32%. O índice tolerável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1%. Acima de 3,99% é considerado alto risco de epidemia.

Depósitos de água irregulares (baldes, tambores, caixa de água), vasos de flor, bebedouros de animais, recipientes descartáveis; além de materiais em terrenos com construção, lonas, lixo, sucatas e pneus, são alguns dos locais mais frequentes com focos do mosquito Aedes aegypti encontrados pelos agentes de saúde em residências e terrenos baldios.

Casos confirmados
Em dezembro de 2019 foram confirmados 5 casos de dengue em Ubiratã, sendo 1 no Panorama, 1 na Vila Recife, 1 zona rural e 2 no Josefina. Agora em janeiro já foram confirmados mais 11 novos casos de dengue (03 no Boa Vista, 03 na Recife, 02 na região Central e 03 na São Joaquim). De dezembro a 22 de janeiro já são 16 casos confirmados em Ubiratã.

Esse é o período mais complicado do ano e requer atenção redobrada, pois as frequentes chuvas seguidas de calor forte auxiliam na proliferação das larvas do mosquito. Sendo assim, todo cuidado é pouco para não deixar água parada em casa, e para evitar este problema é necessário que cada morador faça uma vistoria em seu imóvel periodicamente e elimine possíveis criadouros.