Cascavel – Após o pior Dia das Mães da história e de um Dia dos Namorados fraco, a expectativa é para o comportamento no Dia dos Pais, comemorado neste domingo. E as entidades ligadas ao comércio divergem bastante sobre o assunto.
A expectativa do Sindilojas (Sindicato dos Lojistas e do Comércio Varejista de Cascavel e Região), por exemplo, é de que as vendas sigam o mesmo ritmo de 2019, mesmo com a pandemia, inclusive o tíquete médio seja similar, de R$ 120.
Segundo Leopoldo Furlan, presidente do Sindilojas, o movimento nas lojas depende muito de cada setor. “Teremos um ano bem atípico. Atualmente, lojas de ferragens e material de construção estão faturando bem mais do que o comércio de calçados e confecções. O movimento nos supermercados está bom, mas os restaurantes e os bares não devem faturar muito no Dia dos Pais”, cita.
Já a ACP (Associação Comercial do Paraná) não está otimista e prevê queda de 20% nas vendas em relação ao ano passado.
Por outro lado, pesquisa da Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná) mostra que a intenção de compra dos paranaenses para o Dia dos Pais aumentou com relação ao ano passado: 66,2% de filhos vão presentear este ano, contra 62,3% observados em 2019.
Segundo a pesquisa, 59,0% dos entrevistados se dizem impactados financeiramente pela pandemia, o que vai reduzir o valor do presente (60,9%), já outros 8% disseram não comemorar a data com presentes e 17,6% revelaram estar com problemas financeiros e/ou desempregados.
Para a Fecomércio, o distanciamento dos últimos meses será compensado com algum tipo de presente, mesmo que seja mais barato. O tíquete médio baixou de R$ 116,89 em 2019 para R$ 111,47 este ano.