Desenvolvimento e estrutura de transporte são duas coisas muito próximas. Uma depende da outra.
Assim como a colonização do Oeste do Paraná dependeu da coragem dos desbravadores na abertura de estradas em meio à mata íngreme nas décadas de 40 e 50, a logística de transportes continua exercendo papel importante para o desenvolvimento.
Depois de anos de estagnação, finalmente parece que as coisas começaram a andar um pouco mais neste aspecto.
Ontem (1º) foi dado mais um passo importante neste sentido, quando a Azul iniciou as operações do jato Embraer 195 ligando a Capital do Oeste com Campinas (SP). Com capacidade para 118 passageiros, o voo vai melhorar esta ligação estratégica com São Paulo.
Também em termos de transporte aéreo, desde o início do ano Toledo recebe voos da Azul ligando a Curitiba e a partir do próximo mês Cascavel terá dois voos diários da Gol ligando a Guarulhos.
São avanços importantes, apesar da ainda precária estrutura dos aeroportos e da longa espera e sucessivas promessas por um Aeroporto Regional condizente com o que merece o Oeste do Paraná.
Promessas de avanços também sempre ocorrem no transporte ferroviário. Na semana passada novamente foi anunciado que está se trabalhando para viabilizar a construção de ramais ligando Cascavel a Foz do Iguaçu e a Dourados (MS), dobrando o escoamento de grãos pela Ferroeste.
Em Foz, a construção da segunda ponte ligando Brasil e Paraguai deve melhorar o transporte rodoviário na região, que ainda carece de maior zelo com suas rodovias e, especialmente mais pistas duplicadas, apesar dos dois trechos em andamento na BR-163.
Como os transportes formam o gargalo de crescimento de qualquer território, é fundamental que o Oeste conquiste um sistema de transporte mais eficiente e adequado às condições do seu território, para dar conta da demanda das nossas indústrias e das atividades agrárias e comerciais que aqui se desenvolvem.