Com uma população bastante miscigenada, o Brasil tem muitas cores. Mas o tom mulato e negro ainda se sobressai, especialmente do “sudeste pra cima”, muitos bronzeados pelo sol que reina soberano naquela região.
A história da escravidão no Brasil ainda causa repulsa e suas marcas não foram apagadas. E as estatísticas mostram que a discriminação continua latente e que a desigualdade escolhe, sim, cor.
No Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado hoje, dia 20 de novembro, percebemos o quanto ainda precisamos evoluir.
Embora já existam algumas medidas de promoção de igualdade racial, não deveríamos mais ter que recorrer a cotas, mas oferecer condições iguais a todos, desde seu nascimento.
Imaginar que o homem avança tanto em algumas áreas e não consegue simplesmente ser humano.
Nunca estivemos tão expostos quanto agora, quando podemos “expressar nossa opinião”, “pensar livremente” e expor ao mundo nossos preconceitos.
Blogueira que ofende crianças negras adotadas por pais brancos; jogadores de futebol xingados em campo; cidadãos confundidos com bandidos pelo fato de terem a pele escura. Que mundo vivemos? Que consciência é essa?
Repudiamos as atrocidades cometidas pelos nazistas mas também queremos um mundo de “raça superior”.
Primeiro presidente negro; primeira médica negra; primeiro ministro negro. Será que um dia conseguiremos entender que todos somos iguais? Para isso não precisa muita coisa. Basta tratar o próximo com respeito e dignidade. Tal qual queremos ser tratados.