Opinião

Pandemia impulsiona a reforma de pneus

A reforma de pneus surgiu muito próxima ao nascimento do pneu novo propriamente dito, na década de 1920. O rápido desgaste da banda em relação às outras partes do pneu foi uma das principais razões pelo surgimento da reforma

Novas barreiras de pneus que pemitirão o uso de traçado invertido e banheiros com melhor acesso aos cadeirantes estão entre as melhorias
Novas barreiras de pneus que pemitirão o uso de traçado invertido e banheiros com melhor acesso aos cadeirantes estão entre as melhorias

 

Atualmente, cerca de 7 milhões de pneus são reformados todos os anos no País e a prática gerou uma economia de 5 bilhões de litros de petróleo na última década, segundo a Associação Brasileira de Reforma de Pneus (ABR). Esses dados revelam o crescimento pelo interesse nos pneus reformados, além de apontar o quanto o mercado evoluiu e ganhou com tecnologias e processos de automatização.

Giulio Claro, diretor comercial da NSA Pneutec, explica que essa evolução se dá principalmente pelos novos métodos de reforma, que não apenas aproximaram os rendimentos entre pneus novos e reformados, como até mesmo superam: “Atualmente, temos processos modernos que foram desenvolvidos nos últimos anos e garantem um ganho acima de 20% de desempenho quilométrico em pneus de carga, por exemplo, comparado a performance de um pneu novo importado”, comenta.

A reforma de pneus surgiu muito próxima ao nascimento do pneu novo propriamente dito, na década de 1920. O rápido desgaste da banda em relação às outras partes do pneu foi uma das principais razões pelo surgimento da reforma.

Porém, para atingir esse nível de desempenho, os motoristas precisam seguir alguns cuidados simples. Abaixo, Giulio cita 5 dicas que podem ajudar no cuidado diário para cuidar melhor do pneu reformado:

Calibrar, no mínimo, a cada 15 dias;

Conferir o alinhamento, pois, o veículo desalinhado gasta 30% mais rápido a banda;

Não trafegar com excesso de carga;

Peça ajuda do profissional para escolher o desenho adequado à sua atividade

Montar sempre os pares de pneus idênticos (mesma marca, modelo e medida).

Sustentabilidade

De acordo com a ABR, a reforma de pneus evitou, em 10 anos, 26 milhões de toneladas de CO₂ em emissões no Brasil, visto que para a fabricação de um pneu comercial novo, são utilizados 79 litros de petróleo, enquanto, um pneu reformado, consome cerca de 29 litros. Já nos pneus de veículos usuais das pessoas no dia a dia (carros e motos), a fabricação de um novo pneu precisa de 27 litros e, um reformado, apenas nove litros.

 

Toyota Brasil exporta motores

 

A Toyota do Brasil anuncia que, a partir de setembro deste ano, a fábrica de motores em Porto Feliz (SP), passará a produzir propulsores destinados ao mercado norte-americano. Esse é um passo importante, que fortalece o compromisso da marca com seu crescimento sustentável e a expansão da presença da subsidiária brasileira na região. Inicialmente, a planta do interior paulista será responsável pelo fornecimento de 45.600 motores 2.0L por ano para a Toyota daquela região.

Com essa iniciativa, a moderna e primeira fábrica de propulsores da Toyota na América Latina e Caribe tem como missão suprir a alta demanda de veículos daquele mercado. Após ser submetidos a longas baterias de testes, os propulsores produzidos no Brasil foram certificados por sua durabilidade, eficiência e controle de emissões.