“Os terapeutas que se juntam às vítimas ajudam a excluir os agressores do sistema” (Bert Hellinger)
A estrutura psíquica do ser humano funciona espontaneamente no sentido de aliar-se à vítima e colocar-se contra o agressor. Compadecemo-nos da vítima e nos enraivecemos do agressor.
Essa postura é muito compreensível quando se trata das pessoas em geral, especialmente quando a pessoa está afetivamente vinculada à vítima por ser um familiar ou amigo dela.
No entanto, o que acontece quando se trata de um profissional confrontado com uma situação na qual estão opostos agressor e vítima e ele se alia à vítima? Neste caso, o terapeuta perde sua capacidade de ajudar. Ele estará limitado à mesma ajuda que todo ser humano é capaz de oferecer: consolo!
O terapeuta só consegue ajudar a vítima quando se coloca ao lado do agressor. “Colocar-se ao lado” não é aliar-se a ele. É olhar a situação em perspectiva de modo a compreender o que levou esta vítima e este agressor a se encontrar.
A Constelação Familiar mostra que vítima e agressor estão sistemicamente conectados, embora muitas vezes não saibamos exatamente como. Quando esta conexão fica clara através da Constelação, compreendemos o que precisa ser feito para que vítima e agressor rompam o vínculo que os une e o sistema se pacifique.
As pessoas supõem que algo vá mudar para a vítima caso o agressor aceite a culpa e o castigo. A Constelação mostra que nada muda com isso!
A vítima precisa liberar-se do seu emaranhamento com o agressor. Para isso de nada serve a vingança, porque o sentimento de vingança mantém a vítima presa ao agressor. Também de nada ajuda o pedido de perdão do agressor: com isso o agressor transfere sua culpa à vítima!
Sofre com uma situação de abuso? Entra em contato conosco. Podemos ajudar você.
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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
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