Já passou da hora de os dirigentes de times adotarem padrões administrativos efetivos na condução das coisas. Mais que isso. Precisam, de verdade, começar a responder civilmente pelos seus atos à frente das instituições.
O que estamos vendo no aspecto financeiro dos times da maior parte das divisões do futebol brasileiro é um assombro. Mais um dos péssimos exemplos que a modalidade dá. E adotando o que se usa na internet #nãoéSóFutebol.
A saída de Felipão do combalido Cruzeiro tem muito a ver com isso. Um mundo ilusório, com promessas salariais e de prêmios que, invariavelmente, não se concretizam. Arrombam os cofres e fazem proliferar ações na justiça do trabalho. Não raro, com sentenças favoráveis a técnicos, jogadores e seus agentes, que faturam milhões pelos contratos mal feitos e não honrados.
Solução??
A meu ver, a primeira seria instituir um teto salarial do futebol brasileiro. E não importa se o cara é um bam-bam-bam. Vai receber até o teto.
Segundo passo, modernizar a legislação de um modo geral em relação aos contratos de trabalho, direito de imagem e, se for o caso, a questão do “bicho”.
Os cofres dos times estão vazios, estão mendigando as cotas de TV para pagar as dívidas, e cada vez mais estão amarrados.
Dívida
Seguindo na linha do texto acima, Robinho, que pouco acrescentou ao elenco do Atlético Mineiro, acaba de faturar quase R$ 5 milhões em uma ação trabalhista que terminou em acordo. O Galo pagará Robinho em suaves 35 prestações de mais de R$ 100 mil. O contrato do jogador com o clube foi de fevereiro de 2016 até dezembro de 2017.
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