Opinião

Coluna Amparar - Tudo aquilo que recrimino, eu excluo  

Coluna Amparar - Tudo aquilo que recrimino, eu excluo   

“Tudo aquilo que deploro eu excluo. Tudo aquilo que recrimino eu excluo. Toda pessoa de quem tenho raiva eu excluo. Toda situação em que me sinto culpado eu excluo. Assim vou me tornando cada vez mais pobre” (Bert Hellinger).

 

 

 

Qual é a postura mais comum em nosso comportamento quando algo nos faz sofrer?

 

Em geral costumamos excluir tudo aquilo do que nos queixamos, que criticamos nos outros, as pessoas das quais sentimos raiva, as situações que geram culpa em nós. Em outras palavras: resistimos a tudo aquilo que nos atinge negativamente.

 

Quando agimos assim, em vez de nos livrar disso, aquilo que criticamos se enraíza ainda mais profundamente dentro de nós.

 

Tem um trocadilho prático para dizer isso: “Tudo aquilo a que resisto persiste!”.

 

Hellinger diz que esse comportamento nos torna “cada vez mais pobres”. De qual “pobreza” se trata aqui? Da pobreza da dignidade! Esse empobrecimento acontece quando: rejeitamos o que nos faz sofrer; julgamos os outros; alimentamos a raiva em relação aos outros; nos culpamos. Tudo isso vai diminuindo a grandeza, a dignidade do ser que somos.

 

Se, portanto, o caminho não é rejeitar o negativo que vem de fora, qual é a postura correta? É o caminho oposto!

 

Eu olho para aquilo do que me queixo e digo a mim mesmo: “Sim! E agora farei algo de bom com isso”.

 

Eu olho para aquilo que me levou a acusar alguém e digo a mim mesmo: “Sim! Como posso receber de outra forma aquilo que veio do outro e me fez sofrer?”.

 

Eu olho para aquilo que me provocou raiva e digo a mim mesmo: “Sim! E agora não preciso mais dessa raiva; já passou”.

 

Eu olho para aquilo que me provoca culpa e digo a mim mesmo: “Sim! A culpa tem consequências; eu as assumo e farei algo de bom com elas”.

 

Quando tomo para mim o que rejeitei, me causou dor e raiva, me fez sentir culpa, permanece somente o que me dá força. O resto fica fora. Em vez de me infeccionar, me purifica.

 

Precisa de ajuda? Converse conosco!

 

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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar

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