Cotidiano

Saúde dá início ao projeto "2ª Opinião"

A ideia é diminuir as filas de espera por especialidades e evitar encaminhamentos desnecessários

Saúde dá início ao projeto "2ª Opinião"

Uma experiência inédita teve início esta semana na saúde pública de Cascavel. Trata-se do Projeto “2ª Opinião”, uma iniciativa que garante aos médicos da Rede de Atenção Primária ter acesso a uma opinião médica especializada – além do primeiro laudo – em determinados diagnósticos, por meio de uma plataforma de apoio à tomada de decisões em condutas médicas com suporte de profissionais especialistas, garantida via termo de cooperação do Startup Mediato, que visa estabelecer um ambiente interativo entre médicos que demandem uma segunda opinião técnica.

A ideia é diminuir as filas de espera por especialidades e evitar encaminhamentos desnecessários, otimizando o processo e permitindo que a saúde do Município se torne a cada dia mais ágil e garanta a todos os cidadãos um atendimento verdadeiramente humanizado, conforme explica o secretário de Saúde, Thiago Stefanello.

Piloto

O projeto-piloto terá duração de 90 dias, período no qual deverão ser identificadas e monitoradas as demandas, por meio dos médicos que fazem parte do Programa de Residência do Município e dos médicos especialistas (dermatologistas, endocrinologistas, cardiologistas, pneumologistas e ortopedista) e, a partir de então, haverá ampliação para as demais unidades de saúde e, ainda, para as UPAs.

Dentre as vantagens do projetos estão a ampliação do contato entre médicos de atenção básica e especialistas; o acesso a informações dos profissionais de referência; a facilidade na troca de informações entre os serviços de saúde; da redução no deslocamento de pacientes a outros serviços; a facilidade na visualização dos resultados de exames pelo médico especialista, a fim de contribuir como suporte à atenção primária e a contribuição que o projeto traz para a melhoria da qualidade dos laudos emitidos, além de agilizar o diagnóstico dos pacientes.

“Trata-se de um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames”, detalha o secretário.

Esses processos são avaliados e entregues de forma digital, dando apoio para a medicina tradicional. A prática já é utilizada de forma segura e legalizada, estando de acordo com a legislação e as normas médicas.