Política

Reforma administrativa: Governo inicia fusão de autarquias da agricultura

A primeira fase da reforma administrativa - que reduziu o número de secretarias de 28 para 15 e eliminou 339 cargos - foi votada e aprovada pelos deputados em abril

Curitiba – O governo do Paraná deu início à segunda etapa da reforma administrativa, que tem como foco a junção e a reestruturação de autarquias. Nessa segunda-feira (12), o chefe da Casa Civil, Guto Silva, protocolou na Assembleia Legislativa três projetos de lei. O mais complexo trata da redução do Sistema Estadual de Agricultura, que deverá gerar economia de R$ 16 milhões anuais com a redução de cargos e de estrutura.

A proposta prevê a fusão do Instituto Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), do CPRA (Centro de Referência em Agroecologia) e do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) no mesmo órgão, que passa a chamar IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural) do Paraná, e a liquidação da sociedade de economia mista Codapar (Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná).

“Um dos legados do Governo Carlos Massa Ratinho Junior será a reforma do Estado. Estamos promovendo uma grande e consistente reestruturação que vai modernizar o Paraná, dar velocidade à gestão e fazer com que os resultados cheguem aos paranaenses de forma mais efetiva”, afirmou Silva.

Outros projetos

As outras duas propostas entregues à Assembleia Legislativa fazem modificações na finalidade e na estrutura organizacional do Serviço Social Autônomo Paraná Projetos e do Simepar, que passa ser vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e recebe o nome de Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná.

O presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, afirmou que a Casa dará a celeridade necessária aos projetos da reforma administrativa. Ele deve entrar na pauta da Comissão de Constituição e Justiça desta terça-feira.

Etapas da reforma

A primeira fase da reforma administrativa – que reduziu o número de secretarias de 28 para 15 e eliminou 339 cargos – foi votada e aprovada pelos deputados em abril. A economia com a redução e modernização da administração direta foi calculada em R$ 10,6 milhões anuais.

Com a entrega dos projetos de lei à Assembleia Legislativa, o governo dá início à segunda etapa da reforma, começando pela agricultura. Outros projetos de lei serão encaminhados ainda este ano para análise dos deputados para complementar o enxugamento e fusão de órgãos da administração indireta.

A terceira e última etapa da reforma administrativa vai tratar da economia com estruturas e despesas dela decorrentes e de contratos.

Somadas, as três etapas poderão poupar até R$ 160 milhões em quatro anos aos cofres públicos: “É uma economia bem considerável, o que nos permitirá realizar investimentos e aumentar a qualidade de vida dos paranaenses”, ressaltou Guto Silva.