No fim do ano passado, o prefeito Leonaldo Paranhos adquiriu o Hospital Jacomo Lunardelli (antigo Santa Catarina) para transformá-lo em um hospital de retaguarda. Por enquanto, o espaço que custou R$ 8,5 milhões vai dar lugar à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Brasília que será totalmente reformada. Com isso, o Hospital Municipal só será efetivado em meados do ano que vem. A UPA Brasília será completamente reformada para possibilitar mais segurança e conforto aos pacientes e também para que seja credenciada junto ao Ministério da Saúde.
A primeira previsão avalia que os pacientes serão atendidos durante quase um ano no hospital, isso pelo fato da reforma da UPA ser estrutural e demandar um tempo maior. Nesse período é que também serão capitaneados os pedidos de recursos que futuramente vão equipar e mobiliar o hospital. A explicação é do secretário de Saúde de Cascavel, Rubens Griep. “A conta ainda não fechou, mas cerca de R$ 12 milhões serão necessários para finalizar a transformação e credenciamentos dos leitos ao SUS”, avalia.
O secretário argumenta que alguns recursos já foram sinalizados e que outros devem ser somados a esse projeto. “Faremos um grande esforço para que em tempo recorde as burocracias sejam vencidas e que esses recursos possam servir a nossa população. O investimento nessa aquisição será determinante para as mudanças que teremos no atendimento e na qualidade do serviço ofertado por nossa cidade”, diz.
Leitos indefinidos
“O número de leitos ofertados ainda não está completamente definido, pois depende de quantas vagas serão infantis. O certo é que a preferência deve ser para pacientes de Cascavel, já que a cidade vai arcar com todo o investimento, mas não deixará de atende outras cidades através da 10ª Regional de Saúde, isso pelo fato do credenciamento aos SUS. Temos condições de abrir até 60 leitos, e esses devem servir como suporte as UPAs e auxiliar no momento de internações mais demoradas”, explica Rubens Griep.
Força-tarefa
O prefeito em exercício Jorge Lange anunciou recentemente que metade das Unidades Básicas de Saúde será reformada durante o ano. “Temos problemas antigos que precisam ser resolvidos. Algumas das unidades contam com goteiras, instalações antigas e isso é prioridade de investimento”, finaliza.