Cotidiano

Giro político do dia 16 de abril de 20019

Parece coisa de compadre

Lotou os grupos políticos de whatsApp ontem a nomeação do pai de Gugu Bueno para uma assessoria na Cettrans. Reinaldo Bueno foi nomeado no gabinete com salário de R$ 6.437,51. Parece que tentaram encaixá-lo na Secretaria Antidrogas, mas não houve acordo com o salário disponível. O que chama a atenção é que o pai de Gugu é nomeado pouco depois de Alcineu Gruper, o assessor de toda vida política do prefeito Leonaldo Paranhos, ser anunciado na coordenadoria oeste da Casa Civil, cuja “quota” para indicação é do PR, ou seja, partido de Gugu.

Travada

Já pela segunda vez a “caloura” vereadora Nadir Lovera usa a tribuna para defender as ações do mandato, no entanto, toda vez segue à risca o script digitado. Ontem, disse que vai vistoriar as unidades básicas de saúde – todas – e depois fará um relatório de como anda o funcionamento e quer revelar as necessidades e apontar soluções.

Confusão

Diante da proposta de homenagem de título de Honra ao Mérito à promotora Simone Lúcia Lorens, o vereador Jorge Bocasanta (Pros) se posicionou contra – inicialmente – por não reconhecer merecimento. “Não falaram o motivo pelo qual ela deve ser homenageada. A Câmara não é bodega”, disse o vereador, que chegou a mostrar quanto a promotora ganha e pediu o adiamento da votação da proposta feita por Fernando Hallberg. Chegado o momento da votação, os vereadores nem sabiam que o voto era nominal. Depois, a confusão foi se os favoráveis deveriam ficar em pé ou sentados. Por último, Bocasanta, que gerou toda a discussão, decidiu votar contra o próprio pedido de adiamento da proposta.

Licenciado

O vereador Jaime Vasatta (Podemos) pediu dez dias de afastamento para tratamento médico. Ninguém ocupará a cadeira nesse tempo, pois, conforme Regimento Interno, para convocação de suplente é preciso que a licença seja superior a um mês.

Escolas do Campo

A secretária de Educação, Márcia Baldini, assina hoje, às 9h, no terceiro piso do Paço, ordens de serviço para reformas em quatro escolas do campo de Cascavel, autorização para licitação da reforma da Escola Nossa Senhora da Salete e kits esportivos, que somam R$ 5,6 milhões.

Agrinho exterminado

As escolas públicas e privadas de Cascavel estão proibidas de aplicar atividades pedagógicas do Programa Agrinho da Faep (Federação da Agricultura do Paraná). A decisão foi assinada pelos membros do Conselho Municipal de Educação. Consta no documento que as instituições estão “impedidas de distribuir material do Programa Agrinho”. É vedada, inclusive, a distribuição do material aos professores e alunos e proibida a adesão ao concurso.