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Vasco sofre, mas vence o Londrina e segue na cola do Atlético-GO

29569974864_069c623ea6_o.jpgA frase ?tua imensa torcida é bem feliz?, do hino do clube, exposta ontemneste sabado, atrás de um dos gols, não traduz o momento do Vasco. Em nova atuação sofrível, o time de Jorginho jogou o suficiente para interromper a sequência de duas derrotas e vencer o Londrina por 1 a 0, na Arena da Amazônia.

O Vasco entrara em campo ciente de que nem a vitória o levaria de volta à liderança da Série B. Isso porque o Atlético-GO derrotou o Avaí (3 a 0) e segue em primeiro.

Atuação ruim à parte, ontem o elenco de São Januário tinha um alento chamado Nenê, que voltava após suspensão automática. Ele chamou a responsabilidade para si, movimentou-se (ora pela direita, ora pela esquerda) e foi o primeiro do Vasco a chutar a gol, com algum perigo, aos 23 minutos, em cobrança de falta que Marcelo Rangel espalmou.

Aos 27, o camisa 10 do Vasco cobrou falta ? que ele mesmo sofrera ? na área. Germano tentou desviar e, de cabeça, marcou contra.

Àquela altura, o time paranaense havia chegado duas vezes com perigo. Aos seis minutos, Germano arriscou de longe e assustou Martín Silva. Onze minutos depois, Anderson bateu de primeira, de fora da área, e o goleiro vascaíno fez ótima defesa, para escanteio. Germano, aos 35, cabeceou e o camisa 1 da Colina defendeu sem dar rebote.

MARTÍN SALVA

Fora o gol, os comandados por Jorginho chegaram com perigo aos 40: Nenê (sempre ele) cobrou escanteio, Madson desviou, e a zaga chegou antes de Luan, na pequena área, tentar cabecear.

No intervalo, o camisa 10 vascaíno disse que a vitória parcial era importante e que o time não poderia dar espaço.

Se Nenê resolvia do meio para frente, Martín Silva ?que sofrera seis gols nos últimos dois jogos ? teve atuação segura. Só no segundo tempo, foram, ao menos, três boas defesas. A primeira delas aos oito, quando evitou o empate, em chute de Lucas Ramon.

Aliás, na etapa final, mais parecia que era o Londrina o mandante, tamanha a quantidade de chances criadas. O Vasco, por sua vez, se limitava aos raros contra-ataques.

No fim, a torcida vascaína ? até outrora tão feliz ?respirou aliviada com a 16ª vitória em 30 partidas.