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Segurança no Rio parece 'mais relaxada' do que em Londres, diz remador da Nova Zelândia

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O apoio das Forças Armadas no patrulhamento de áreas de competição da Olimpíada do Rio já chamou atenção dos atletas que treinam na Lagoa Rodrigo de Freitas, palco das competições de remo e canoagem. O remador neozelandês Mahé Drysdale, ouro no single skiff pesado em Londres-2012, foi um dos que viu de perto a operação da Marinha no local, nesta terça-feira, após um treinamento pela manhã.

O atleta da Nova Zelândia, no entanto, saiu da Lagoa com a impressão de que o esquema de segurança já foi mais forte em outras edições de Olimpíadas.

– (A segurança) Provavelmente está mais relaxada do que em Londres, mas está tudo bem. Não tivemos nenhum problema – afirmou Drysdale, que minimizou o impacto dos barcos nos treinamentos:

– Eles só ficam flutuando, não se mexem muito. Ocasionalmente pode atrapalhar, mas nada demais – completou o remador, que chegou ao Rio no domingo, quando minimizou os problemas nas instalações da Vila dos Atletas.

Desde domingo, dia 24, botes com fuzileiros navais da Marinha fazem a patrulha ao redor das raias de treinamento, tomadas por remadores de países como Brasil e Nova Zelândia pela manhã e à tarde.

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De acordo com o chefe da equipe de remo do Brasil, Marcelo Varriale, os barcos da Marinha não atrapalham os atletas porque não circulam dentro da raia de treinamento, e sim em áreas mais próximas às margens. Além da presença da Marinha na água, a Força Nacional faz a segurança por terra.

– A segurança está reforçada, até por se tratar de Jogos Olímpicos, e também por ter movimento em torno da Lagoa. Geralmente as raias de remo ficam muito afastadas da cidade. As margens não têm prédios nem pedestres, ao contrário do Rio – explicou Varriale.

O treinador da equipe de remo da Venezuela, Borayans Cholas, também destacou o fato de a área de competição do remo ser dentro da cidade-sede, algo pouco comum em Jogos Olímpicos:

– Para nós do remo, há uma característica que nunca experimentamos antes: o lugar do treino e competição é no meio da cidade. As vezes, fica em outra cidade. O Rio nos dá isso de presente. Facilita muito a locomoção – avaliou Cholas.