A torcida do Fluminense fez a parte dela neste feriado de Proclamação da República. Mas, ao final do jogo contra o Atlético-PR, no Maracanã, o som que predominou foi o das vaias para o time tricolor, xingado de “sem vergonha”. O empate em 1 a 1 impediu o time de se aproximar do G-6, o grupo dos seis primeiros que dá vaga à Copa Libertadores do ano que vem. E ainda teve ar de crueldade: Gustavo Scarpa perdeu pênalti aos 46 minutos do segundo tempo.
– A fase é ruim, e a torcida grita “time sem vergonha”, é assim mesmo, é normal. Assumo minha responsabilidade, não tem problema, e domingo é levantar a cabeça e buscar a vitória – disse Scarpa, ainda no gramado.
Nos acréscimos da partida, o atacante Richarlison caiu na área após roubar a bola do zagueiro Paulo André. O árbitro marcou pênalti. A torcida tricolor se agitou, com a expectativa da vitória. Mas Scarpa bateu mal, no meio do gol, à meia altura, sem força. O goleiro Santos caiu para o seu lado direito, mas defendeu com o pé esquerdo. No rebote, a zaga do Furacão conseguiu afastar a bola.
O jogo foi equilibrado. O Fluminense abriu o placar aos 28 minutos do primeiro tempo. Scarpa cruzou para a área, e Cícero desviou de cabeça, antecipando-se à zaga do Atlético-PR. O empate aconteceu na etapa final, aos 16, com Hernani cobrando pênalti cometido por William Matheus em Lucas Fernandes.