RIO – Cinco dos dez integrantes que fazem parte da equipe olímpica de atletas refugiados desembarcaram nesta sexta-feira no Rio de Janeiro para a disputa dos Jogos. O grupo de atletas (três homens e duas mulheres) é do Sudão do Sul e vive no Quênia. Eles vão disputar diferentes provas de atletismo.
Chegaram ao Rio Anjelina Nada Lohalith (1.500 metros), Rose Nathike Lokonyen (800 metros), Yiech Pur Biel (800 metros), James Nyang Chiengjiek (400 metros) e Paulo Amotun Lokoro (1.500 metros). Todos eles vivem no campo de Kakuma.
Segundo a chefe da delegação, Telga Lurupi, o grupo vem com o espírito de competir. Eles usarão a bandeira olímpica nos Jogos.
– Eles chegam com a expectativa de representar os refugiados e enviar uma mensagem de paz – disse.
Mas o atleta Paulo Lokoro quer mais. Ele sonha com dois prêmios: uma medalha e conhecer o jamaicano Usain Bolt, o grande nome dos Jogos.
– A expectativa é de medalha. Venho para competir de igual para igual com todo mundo – disse.
Eles chegam com a expectativa de representar os refugiados e enviar uma mensagem de pazOs demais integrantes da equipe de refugiados são o o sírio Ramis Anis (natação, 100 metros borboleta), o etíope Yonas Kinde (maratona), a síria Yusra Mardini (100 metros livres e 100 metros borboleta), a congolesa Yolande Mabika (judô, peso médio) e o congolês Popole Misenga (judô, peso médio). Os nadadores já estão treinando na arena olímpica.
Todos eles deixaram seus países devido a guerras e encontraram refúgio na Alemanha, Brasil, Bélgica, Luxemburgo e Quênia. Os judocas da equipe vivem no Rio de Janeiro.
Agora só falta um atleta para que o grupo fique completo no Rio. É o maratonista Yonas Kinde.