RIO – O brasileiro que descobriu hoje como chegar ao Complexo Olímpico de Deodoro teve alguma dificuldade mas deu seu jeito: apesar de toda sinalização na Central indicar as plataformas e estações de acesso, os ramais de trem de Deodoro e Vila Militar estavam fechados, obrigando o público a caminhar muito mais do que o previsto para chegar ao destino. Problemas Parque Olímpico – 06/08
Mas os estrangeiros tiveram dificuldade: não havia sequer um voluntário que falasse inglês na Central, ao meio-dia deste primeiro dia oficial de Olimpíada, e muitos turistas estavam perdidos, sem saber para onde ir ou onde descer.
Doutorando em Física na UFRJ, o estudante paquistanês Syed Adnan Raza, de 25 anos, era um dos que reclamava de falta de sinalização. Ele voltava do jogo de futebol masculino no Engenhão, entre Portugal e Argentina, e tentava ir para o jogo de hoquei entre Austrália e Nova Zelandia.
? Eu vou para Deodoro, mas a estação está fechada. E ninguém sabe informar se será aberta ou se é melhor caminhar toda esta distancia ? reclamou ele, que depois de entender que sim, deveria saltar mais longe do que o previsto, se prontificou a ajudar outros estrangeiros perdidos.
Ao chegar ao Complexo, o público ainda enfrentaria calor excessivo, sem qualquer tipo de facilidades para amenizá-lo, e longas filas na maior parte das modalidades.
? Até agora estou achando muito organizado, mas não pensaram em detalhes, como venda de sombrinhas para o sol ou colocação de tendas. Nessa hora nossos camelôs fazem muita falta! ? deixou a dica no ar o produtor cuktural Anderson Barnabé, que voltava da competição de tiro com arco.