O nadador americano Michael Phelps mostrou enorme alívio após conseguir na seletiva olímpica americana, disputada em Omaha, uma vaga na Olimpíada de 2016 nos 200m nado borboleta, prova que o transformou em modelo para uma geração de atletas. Esta será a quinta participação de Phelps em Jogos Olímpicos, e acontecerá dois anos após o nadador, maior medalhista individual da história, retornar de uma aposentadoria turbulenta, que envolveu alcoolismo e depressão.
Com 1min54s084, Phelps venceu a final dos 200m borboleta na seletiva americana. O segundo colocado foi Tom Shields (1min55s081), que também se classificou para a Rio-2016 com o resultado. Phelps, que completa 31 anos nesta quinta-feira, ainda tentará vaga olímpica nos 200m medley e nos 100m borboleta.
Os problemas com álcool, jogos de azar e depressão que vieram à tona depois dos Jogos de Londres, em 2012, fizeram Phelps dar a carreira como encerrada. Em 2014, contudo, o nadador voltou às piscinas disposto a representar os EUA em mais uma Olimpíada.
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– Penso que, diante de tudo que aconteceu, e depois ser capaz de voltar, essa provavelmente a prova mais difícil que eu já fiz na minha vida – confessou Phelps, admitindo que foi tomado pelo nervosismo antes da final da seletiva americana:
– Não me senti bem nas primeiras duas eliminatórias, e não me senti realmente bem nesta noite. Estar no time é a coisa mais importante, e era a única coisa que eu tinha que conseguir nesta noite. Eu estava animado por ter a oportunidade de entrar na minha quinta Olimpíada. Estou nesse esporte há tanto tempo. Ser capaz de encerrar a minha carreira do jeito que eu gostaria é muito importante para mim – completou Phelps, indicando que esta será sua última Olimpíada.
Phelps foi medalhista de ouro nos 200m borboleta em duas Olimpíadas: Atenas-2004 e Pequim-2000. Em Sidney-2000, sua primeira participação nos Jogos, o americano terminou em quinto. Já em Londres-2012, Phelps foi superado pela surpresa sul-africana Chad LeClos e acabou com a prata.
