O Super Bowl 51 veio para construir mitos ao mesmo tempo que derrubou certezas no futebol americano. Tom Brady tornou-se o quarterback com mais títulos na história da NFL ao reger uma virada história dos New England Patriots sobre o Atlanta Falcons. Depois de estar perdendo por 28 a 3, os Patriots conseguiram o empate e venceram na prorrogação. Nunca alguém havia conseguido tirar 25 pontos de diferença em um Super Bowl.
Brady conquistou o quinto anel para superar o número de títulos de Terry Bradshaw e do lendário Joe Montana, jogador que é frequentemente citado quando o assunto é quem é o melhor jogador da história.
Parecia que o Atlanta Falcons teria uma vitória estranhamente tranquila quando saiu para o intervalo vencendo por 21 a 3. Os Falcons ainda emplacaram mais um touchdown e ampliaram a vantagem para 25 pontos. As estatísticas diziam que o jogo estava decidido ali. Pior para as estatísticas.
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Brady passou a jogar de forma monumental e comandou uma reação concluída no último minuto, em um touchdown seguido por nova descida para dois pontos que empatou a partida em 28 a 28.
PRORROGAÇÃO INÉDITA
Na prorrogação, que funciona em sistema semelhante ao “gol de ouro” — quem fizesse o primeiro touchdown ganhava –, os Falcons pareciam fatalmente abaldos na parte psicológica. Não demorou para os Patriots liquidarem a fatura, com James White passando entre quatro adversários para conseguir o título.
Foi a primeira vez em 51 edições que o Super Bowl não foi decidido no tempo regulamentar e precisou ser decidido na prorrogação. Melhor para os Patriots, que foram felizes em uma noite que estabeleceu novos paradigmas para a liga dos EUA e, simultaneamente, reforçou o mito já estabelecido de Tom Brady, pentacampeão nos seus 39 anos.
