Depois de um longo período apenas se dedicando às corridas virtuais e aos exercícios físicos por conta da paralisação do kartismo e do automobilismo, o paulista João Pedro Maia (BPAM) volta a competir no próximo fim de semana. Será em uma categoria já bastante conhecida pelo piloto de Campinas, a Fórmula Vee, na qual ele se sagrou campeão paulista e da ECPA em 2019.
João Pedro Maia volta otimista às pistas depois de mais de quatro meses sem competir, já que, além de ter se mantido em forma física e mental, ele se sentirá “em casa”. “Já conheço bem o carro, pois disputei toda a temporada passada na Fórmula Vee”, destaca o piloto. “E meus treinos em pista têm sido realizados também com um Fórmula Vee”, completa.
O principal objetivo de João Pedro Maia será exatamente aproveitar a oportunidade para competir e manter seu trabalho de preparação para a estreia na Fórmula 4 FIA Argentina, categoria que deveria ter iniciado seu calendário em março. A pandemia de covid-19, porém, suspendeu todas as atividades do automobilismo também no país vizinho. “Vivemos um momento muito difícil no mundo todo e aos poucos vamos retomando as atividades no automobilismo. A Fórmula 4 na Argentina deve voltar em agosto e, por isso, tenho cuidado cada vez mais da minha preparação em todos os aspectos possíveis, pois quero fazer uma boa estreia em uma categoria muito importante, que certamente vai me ensinar muito”, aposta João Pedro Maia (BPAM).
Pirelli I
A Pirelli concluiu sua análise inicial em alguns dos pneus que foram usados no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de Fórmula 1 no último fim de semana. Isso permitiu identificar a causa das falhas seguidas de deflações que afetaram tanto os dois carros da Mercedes quanto a McLaren de Carlos Sainz. A razão pelo ocorrido foi um conjunto de circunstâncias de corrida que levaram ao uso extremamente longo do segundo jogo de pneus. O segundo período do safety car levou quase todas as equipes a anteciparem suas paradas planejadas nos boxes e, assim, realizaram um trecho final de prova particularmente longo: cerca de 40 voltas, que é mais de três quartos do total da corrida em uma das pistas mais exigentes do calendário.
Pirelli II
Combinado com o ritmo notavelmente mais veloz dos carros da Fórmula 1 de 2020 (a pole position foi 1,2 segundo mais rápida em relação a 2019) isso tornou as voltas finais do Grande Prêmio da Grã-Bretanha especialmente difíceis, como consequência das maiores forças já vistas sobre os pneus gerados pelos carros da Fórmula 1 mais rápidos da história. O resultado foi a criação das condições de operação mais desafiadoras para os pneus. Isso levou o pneu dianteiro esquerdo (que é bem conhecido por ser o mais exigido em Silverstone) a ser extremamente exigido em um número muito alto de voltas, com o desgaste excessivo resultante significando que ele estava menos protegido das forças extremas em jogo.
A próxima
Para a segunda corrida em Silverstone, neste fim de semana, a Pirelli confirma os compostos indicados anteriormente: C2, C3 e C4, sendo um nível mais macio do que os vistos no último Grande Prêmio. Além disso, a prescrição de uso será revista, aumentando as pressões mínimas dos pneus para reduzir o estresse na construção.