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Liga Mundial: Busca pelo decacampeonato começa hoje para a seleção

Maior vencedora da Liga Mundial de Vôlei, a seleção brasileira conta com o fator casa para voltar a vencer a competição depois de um hiato de seis anos e faturar seu décimo título, consolidando sua hegemonia no esporte. Para isso, conta com o fator casa na Fase Final, que começa nesta terça-feira na Arena da Baixada, em Curitiba. A disputa será aberta às 15h05, com Brasil x Canadá, pelo Grupo J1. Na sequência, às 17h10, será a vez de França x EUA abrir os duelos do Grupo J2. Cerca de 30 mil pessoas são esperadas para empurrar a seleção das arquibancadas do estádio do Atlético Paranaense. Ademais, todas as partidas do Brasil terão transmissão ao vivo da TV Globo e dos canais SporTV.

O calor da torcida será importante para os atuais campeões olímpicos em seu primeiro desafio sem o comandante Bernardinho. Cabe ao substituto Renan dal Zotto a missão de levar a equipe verde e amarela a ampliar sua supremacia na competição, alcançando um impressionante décimo título, depois de ter vencido as edições de 1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010.

Ainda que em fase inicial de trabalho, Renan conseguiu dar uma cara ao time que manteve a base dos Jogos Rio 2016, com a chegada de atletas como os centrais Otávio (ex-Minas) e Renan Buiatti (que disputou a Superliga pelo Juiz de Fora) e o ponteiro Rodriguinho, do Sada Cruzeiro. Além disso, não precisou se valer da classificação garantida à Fase Final para o anfitrião, circunstância que, de certa forma, diminuiu a pressão sobre o grupo e permitiu fazer várias observações. Por outro lado, para as finais, Renan terá que lidar com um desfalque considerável: o oposto Evandro, do Sada Cruzeiro, com uma trombose na perna, o que aumenta a responsabilidade do outro jogador da posição, o ex-celeste Wallace.

 

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Campanha

Na primeira fase da Liga, o Brasil garantiu a segunda melhor campanha, atrás apenas da França, com seis vitórias e três derrotas – superou dois dos demais finalistas (Canadá e Sérvia), tropeçando diante de Polônia, Bulgária e Argentina, que não se classificaram. Agora, no entanto, terá de confirmar sua força diante de outros rivais tradicionais, como a Rússia (adversária na final olímpica), rival na 2ª rodada, na quinta-feira. No outro grupo, França, Estados Unidos e Sérvia prometem ainda mais equilíbrio.