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Leila Pereira rebate acusações de chantagens no Palmeiras

São Paulo – Leila Pereira respondeu de forma dura a três dos quatro vices de Maurício Galiotte. Genaro Marino, Victor Fruges e José Carlos Tomaselli assinaram nota de repúdio à conselheira e patrocinadora, acusando-a de chantagear o Palmeiras com a renovação do contrato com a Crefisa e FAM mediante a reeleição do atual presidente. “Quero dizer com muita clareza: o que os três vices disseram é mentira. Eu jamais chantageei o Palmeiras. Jamais! Eu quero que alguém mostre, em alguma das minhas entrevistas, algum momento que tenha chantageado meu clube. Pelo contrário. O que eu disse é que esses três vices-presidentes, como pessoas da oposição, querem ver o patrocinador fora do Palmeiras”, acusou Leila.

O contrato de patrocínio com o Verdão se encerra em dezembro, mas a preocupação dela é com a votação que haverá sábado, na sede do clube. Os associados foram convocados para ratificar as mudanças no estatuto, já aprovadas pelo Conselho Deliberativo. A principal é a alteração no tempo do mandato presidencial, de dois para três anos.

No último mês, a conselheira organizou quatro jantares no restaurante do clube e estima-se ter recebido quase 2.500 associados. A campanha pelo "sim" tem movimentado o clube e para ser aprovada depende da maioria simples na assembleia no dia 4 de agosto.

Caso a alteração passe, o próximo presidente eleito já terá três anos no cargo. Isso fará com que Leila possa concorrer em 2021, no pleito seguinte, no atual sistema, ela só poderia disputar a cadeira em 2022, tendo de esperar por duas votações.