A Fórmula 1 ficará sem brasileiros na próxima temporada. Com a aposentadoria de Felipe Massa, que disputa hoje, a partir das 14h, em Interlagos, seu último GP do Brasil, a principal categoria ficará sem um representante do Brasil desde 1970, quando Émerson Fittipaldi estreou.
As razões que levaram a isso são as mais variadas. Vai desde a falta de novos talentos, a falta de investimentos em categorias de base e a crise financeira do País nos últimos anos. Mas há que se considerar que o automobilismo vive uma carência de grandes talentos em todo o mundo e os “Pilotos Pagantes” ganham espaço com a necessidade das equipes angariam recursos que cubram seus orçamentos. Hoje é comum filhos de milionários comprarem vagas em equipes pequenas e média, exemplo do canadense Lance Stroll, companheiro do brasileiro Felipe Massa na Williams.
Qual será o futuro do automobilismo. Há quem defenda a tese de que será necessário um grande movimento para que o País volte a ter um representante já em 2019 ou 2020. Mas o mais provável é a “Argentinalização” do automobilismo brasileiro. Sem pilotos na Fórmula 1, o automobilismo interno ganhe força e passe a atrair mais patrocinadores, fazendo com que os “brazucas” se profissionalizem porque aqui mesmo e passam a viver profissionalmente do esporte, deixando de sonhar com carreira internacional.