No limite dos times que garantem a vaga na Libertadores, o Fluminense busca a reabilitação e a manutenção no G-6, na segunda-feira, diante do São Paulo, que tenta se afastar do perigo do rebaixamento, às 20h, em Edson Passos. O tricolor vem de duas derrotas seguidas, para Santos e Flamengo, que tiraram o então quinto lugar do time na tabela. Apesar de ter feito jogos até equilibrados com os adversários, a equipe de Levir Culpi pecou em detalhes na defesa, sofrendo quatro gols.
Porém, o treinador não deve promover mudanças no time. Ontem, o treino do Fluminense, no CT da Barra da Tijuca, foi fechado, e a principal dúvida é se o goleiro Diego Cavalieri retornará à equipe no lugar de Júlio César, que não teve boa atuação no clássico.
PRAZO FINAL PARA O FLU
O Fla-Flu, inclusive, ainda continua na pauta do dia nas Laranjeiras. Hoje é o prazo final para a diretoria ? que formou uma comissão para analisar o caso ? entrar com ação pedindo a anulação do jogo da última quinta-feira, em Volta Redonda. Neste domingo, uma reportagem do ?Esporte Espetacular? com um especialista em leitura labial mostrou que o inspetor de arbitragem do jogo, Sérgio Santos, disse ao árbitro Sandro Meira Ricci: ?A TV sabe. A TV sabe que não foi gol.? Depois de toda a confusão, o juiz decidiu invalidar o gol de Henrique, aos 39 minutos, que estava em posição irregular. Santos negou que tenha interferido na marcação final de Ricci.
Mesmo que o tricolor não acione o STJD, o procurador do tribunal, Felipe Bevilacqua, disse que vai convocar a arbitragem para esclarecer os fatos ocorridos. A anulação da partida, no entanto, é algo pouco provável, pois seria necessário provar que as manifestações externas interferiram na decisão de Sandro Meira Ricci. O árbitro, no entanto, deve ser punido por não ter relatado a confusão na súmula e pode até não apitar mais este ano.