O clima de Copa do Brasil vai tomando conta, pelo menos enquanto não chegam as fases decisivas dos estaduais e o início do Brasileirão. E, com os jogos cada vez mais perto da gente, vai dando ainda mais vontade de acompanhar. Se você não lembra, na próxima semana tem jogo marcado para o Estádio Olímpico, envolvendo um dos times da cidade, o FC Cascavel.
No meu caso, que sou defensor dos estaduais mais fortalecidos, ver que o Paraná tem uma das suas melhores participações com seis equipes me deixa bem contente.
Pena que esse número será, no mínimo, reduzido em 25% para a próxima fase, já que dois paranaenses se enfrentam hoje. Um deles segue, aí a torcida é pelas classificações dos demais – FCC, Operário, Coritiba – e a entrada do Athletico na terceira fase.
Também é hora de ficar de olho em muitos dos times que poderão cruzar o caminho do FCC na próxima edição da Série D, tentando evitar algumas surpresas.
Evidente que os profissionais que fazem esse trabalho de observação estão ligados nisso.
Afinal, o futebol hoje também é feito fora de campo, e em grande percentual. Observações, números, modelos táticos podem definir muitas coisas, desde que bem alinhadas na hora de ir a campo. Aí é hora de o técnico mostrar as suas qualidades.
Tabu
Mais um dos tabus regionais foi quebrado na noite de segunda-feira com a vitória do São Luiz sobre o Internacional, pelo Gaúchão. Foi a primeira vitória na história do time de Ijuí jogando dentro do Beira-Rio. E olha a sofrência: o gol da vitória só saiu aos 49 minutos do segundo tempo e foi marcado contra, pelo zagueiro Tiago Barbosa. O Inter volta a campo pelo estadual no próximo domingo.
Rapidão
Durou menos de um dia o bochicho sobre a possibilidade de o goleiro Cássio deixar o Corinthians e se transferir para o Grêmio. No começo da tarde de ontem, os presidentes dos dois times deram entrevistas e negaram qualquer tipo de conversa. Os primeiros a falar sobre o assunto foram os jornalistas gaúchos, especialmente após a atuação ruim de Paulo Sérgio na decisão da Copa do Brasil.
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FUTSAL
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Dívida
Tenho escrito bastante por aqui que a conta dos times não tem como fechar com o sistema de salários e direitos de imagem, mais comissões e outros penduricalhos. Não tem cota de TV, venda de camisas e souvenirs e patrocinadores em calção, meia, camisa que ajustem o caixa. É preciso criar um teto salarial para o futebol. Ontem, foi a vez do São Paulo admitir que tem uma dívida de R$ 9 milhões com o meia Daniel Alves. E a culpa disso tudo está longe de ser dos jogadores.
