Cascavel – As obras realizadas em Cascavel por meio do PDI (Programa de Desenvolvimento Integrado) são contestadas por pessoas que têm deficiência física e visual.
A falta de acessibilidade em alguns trechos motivou um grupo de integrantes da Acadevi (Associação Cascavelense de Pessoas com Deficiência Visual) e da Adefica (Associação dos Deficientes Físicos de Cascavel) a recorrer ao Ministério Público.
Nós temos acompanhado obras desde o início e estamos apontando irregularidades, mas a prefeitura parece que não nos ouve. Elaboramos um documento ao Ministério Público para que vejam a possibilidade de imediatamente adequar obras às normas de acessibilidade na Avenida Brasil, afirma o assessor de imprensa da Acadevi, Ivan de Pádua.
Com apitos e caixa de som, eles se reuniram ontem em frente ao Fórum de Cascavel para chamar a atenção da população e mostrar a indignação com o poder público.
Pessoas com deficiência e que necessitam de mobilidade urbana apoiaram o documento e esperam que o MP embargue as obras, ressalta Ivan de Pádua.
O grupo critica as condições do piso tátil, que é destinado a pessoas com deficiência visual e que um inclusive, teria um poste no meio do caminho.
O engenheiro fiscal das obras do PDI, Marcos Almeida, afirma que acompanhou a Adefica em vistorias e que agora o prefeitura aguarda documento elaborado pela associação.
Assim que o material chegar, vamos tomar conhecimento do conteúdo e as providências necessárias para corrigir o que for possível. O projeto foi aprovado pelo BID e atende a todas as normas de acessibilidade, mas se há algum conflito, poderá ser ajustado, ressalta.