Cotidiano

Dengue cresce 20% e casos já se aproximam de 2 mil no Paraná

Desse total, 1.480 são autóctones (contraídos no município de residência).

Dengue cresce 20% e casos já se aproximam de 2 mil no Paraná

Curitiba – O boletim semanal da dengue da Secretaria da Saúde do Paraná registra 1.869 casos confirmados, 305 a mais que na semana anterior. Desse total, 1.480 são autóctones (contraídos no município de residência).

Também aumentaram os municípios em situação de alerta; eram dez e agora são 12. Cianorte e Doutor Camargo entraram para situação de alerta nesta semana. Os outros municípios são: Lindoeste, Juranda, Douradina, Indianópolis, São Carlos do Ivaí, Flórida, Munhoz de Mello, Florestópolis, Leópolis e Uraí.

Em situação de epidemia estão oito municípios, um a mais que na semana anterior. Nova Cantu, Quinta do Sol, Inajá, Santa Isabel do Ivaí, Ângulo, Floraí, Uniflor e Colorado atingiram este patamar e somam 713 casos autóctones.

O Paraná apresenta 12.254 notificações para a dengue do dia 28 de julho até agora.

LirAa

O Boletim Epidemiológico também destaca o LirAa (Levantamento Rápido de Índices de Infestação de Aedes aegypti) nos municípios. A situação mais crítica está em Ivatuba, no noroeste, com índice de 10%, o que significa que, em cada 100 imóveis pesquisados, dez tinham criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Na sequência estão os municípios de Morretes, com 8,3%; São Miguel do Iguaçu, com 6,6%; Quinta do Sol, com 6,1%; Santa Mariana, com 5,1%; Nova Esperança, com 4,9%; Munhoz de Melo, com 4,6%; Bela Vista do Paraíso, com 4,2%; Francisco Beltrão e Nova Prata do Iguaçu, com 4,1%, e Paranaguá, Itaipulândia, Campo Bonito e Jataizinho, com 4%.

O resultado geral do Paraná mostra que 55,6% dos municípios têm índices abaixo de 1%, que segundo o Ministério da Saúde, ainda é considerado satisfatório; 39,6%, ou seja, 158 municípios, registram de 1% a 3,9% e são considerados em alerta; e 3,5% (14 municípios) mostram alto potencial vetorial, com quantidade de criadouros suficientes para gerar epidemia.

A preocupação é que 43% dos criadouros foram localizados em recipientes plásticos, garrafas e latas, acumulados destampados nos quintais das residências, e em entulhos de construção, caçambas e latas de tintas também deixadas abertas nos quintais; 23,5% estão nos depósitos de água a nível do solo e 22,6% estão nos pratinhos de vasos de plantas, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros, pequenas fontes ornamentais; 7,3% foram encontrados em pneus e 5,3% em tanques em obras, borracharias e hortas; calhas lajes e toldos em desníveis, ralos de sanitários em desuso, piscinas não tratadas, cacos de vidro em muros e floreiras e vasos nos cemitérios.