
Há ainda outras quatro testemunhas indicadas pelos senadores. Do quadro de operação de crédito da Secretaria do Tesouro Nacional, falam Rogério Jesus Alves Oliveira, Adriano Pereira de Paula e Otávio de Medeiros. Também testemunha nesta quarta-feira o ex-diretor do Banco do Brasil Jânio Macedo.
As oitivas devem ocorrer até o dia 17 de junho. O relator Antoio Anastasia (PSDB-MG) registrou que poderá haver ampliação, caso seja necessário. Há ainda dúvida sobre o número de testemunhas da defesa. Na peça inicial, mais de 50 foram indicadas. Como são apenas oito testemunhas para cada fato foi determinado inicialmente à defesa que indicasse 32 testemunhas para falar sobre os quatro decretos e mais 8 sobre as pedaladas fiscais. Há questionamento pendente feito ao presidente do STF Ricardo Lewandowski pelo líder do governo, Aloysio Nunes (PSDB-SP), que poderia reduzir o total de testemunhas da defesa para 16.
Pelo cronograma aprovado pelo colegiado, o julgamento final de Dilma pelo Senado deverá ocorrer no mês de agosto. Na segunda-feira, o presidente da comissão do impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), recuou da decisão de encurtar os prazos dos trabalhos para alegações finais do processo.