BERLIM ? Cientistas na Alemanha estão ligando o interruptor daquilo que está sendo descrito como o “maior Sol artificial do mundo”, na esperança de que a engenhoca ajude a jogar luz sobre novas formas de produzir combustíveis amigáveis ao clima. Links clima
Com início previsto para esta quinta-feira, cientistas do Centro Aeroespacial Alemão irão começar a usar a engenhoca na tentativa de descobrir formas de aproveitar a enorme quantidade de energia que chega à Terra na forma de luz do Sol.
O experimento “Synlight”, em Jülich, cidade a 30 km de Colônia, consiste de 149 holofotes gigantes normalmente usados para a projeção de filmes. No entanto, em uma sala de cinema, apenas um destes holofotes costuma ser usado.
O conjunto tem 14 metros de altura e 16 metros de largura, e uma potência de produzir uma radiação 10 mil vezes maior àquela que chega à Terra. É um artifício útil especialmente para a Europa, onde o Sol aparece de forma pouco frequente e irregular. Post Sol Artificial
Entre uma das grandes promessas do “Sol artificial” está a contribuição para pesquisas sobre a produção de energia a partir do hidrogênio ? um primeiro passo, por exemplo, para tornar mais limpos os combustíveis de aviões. O Instituto de Pesquisas Solares, onde fica localizado o experimento, já vem fazendo pesquisas na área há alguns anos, mas o “Synlight” possibilitará um grande salto para estes estudos.
Em quatro horas, o montante de energia gasto pelo “Sol artificial” é equivalente ao usado por um lar com quatro moradores em um ano.