Cascavel – A Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná participa ativamente de ações que pedem o fim da corrupção nas mais diversas esferas da vida nacional. A entidade, que representa 46 associações comerciais da região, considera que somente com ética, com respeito às leis e com a devida valorização do trabalho e da produção o Brasil conseguirá pavimentar um caminho sólido em direção à prosperidade.
A Caciopar acompanha com atenção investigações contra a improbidade administrativa, o tráfico de influência e a má gestão do dinheiro público, diz a entidade em nota enviada a políticos e distribuída à imprensa. A exemplo do que fez durante as investigações do Mensalão, a Coordenadoria acompanha fases e desdobramentos da Operação Lava Jato, que lança luz a um dos maiores esquemas de corrupção da história do País.
A entidade considera que mesmo com os avanços que a Lava Jato já trouxe não é possível recuar e permitir qualquer tipo de ingerência nas investigações. Não importa quem esteja no poder e de que partido seja. Caso existam provas do envolvimento com a apropriação indébita de recursos públicos, o mesmo que falta nos hospitais e na oferta de ensino de melhor qualidade, então é imprescindível que as condenações ocorram na proporção dos crimes praticados, diz nota assinada pelo presidente Leoveraldo de Oliveira.
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A Caciopar, a exemplo do que fez em outras ocasiões, volta a dar total apoio às investigações da Polícia Federal e da Justiça Federal no esclarecimento de todos os fatos e envolvidos na Operação. A Coordenadoria entende que ninguém está acima da lei e ninguém, desde que a culpa seja comprovada, pode sair impune.
A entidade lamenta as recentes interferências de políticos na Lava Jato e entende que a sociedade e os brasileiros devem ficar ainda mais atentos e não permitir qualquer prejuízo à Operação e à isenção das investigações. A continuidade dela é fundamental para que o País possa, de uma vez por todas, livrar-se das amarras da corrupção e de interesses de pequenos grupos que, em vez de pensar no País e no futuro das próximas gerações, vislumbrem apenas o ganho fácil e irresponsável.
