RIO ? O governo Temer justifica não ter agido contra a aprovação no Congresso de aumentos para 16 categorias de servidores de Judiciário, Executivo e MP com explicação de que o reajuste já havia sido negociado anteriormente, e que os gastos adicionais cabem na nova meta de déficit para este ano.
Entende-se, também, que trombar com essas corporações seria criar um grande problema adicional dentro da já intrincada crise política. Mas, de qualquer forma, deu-se um sinal errado à sociedade e ao Congresso, num momento que tem de ser de arrojo.
Cabe uma atenção especial de lideranças da base de Temer para evitar uma nova farra de gastança a partir do Legislativo. Já houve várias.