Investir no aprimoramento profissional de seus associados e parceiros é um dos pilares da atual gestão da AEAC (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel). Um dos meios encontrados para proporcionar essa evolução são os termos de fomento firmados junto ao CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná).
O ciclo de minicursos são ótimos modelos de investimento pessoal a engenheiros e arquitetos de Cascavel e região. Ciente disso, a AEAC tem proporcionado esses cursos aos seus associados pelo segundo ano consecutivo. Os últimos cursos realizados pela entidade de classe envolveu a Responsabilidade Civil, Contabilidade Aplicada e Reforma Tributária.
No dia 22 de junho, Thaís Escobar, engenheira civil, advogada e atual presidente da AEFI (Associação dos Arquitetos, Agrônomos e Engenheiros de Foz do Iguaçu), ministrou palestra sobre Responsabilidade Civil. O curso serviu para demonstrar a importância dos profissionais sobre o que eles podem ou não podem responder e como se precaver para realizar uma defesa ou participar de uma perícia. Os temas abordados foram legislação civil, processos civil e criminal e responsabilidades subsidiária, objetiva e subjetiva. Na ocasião, ocorreu aula prática sobre contratos. “Uma execução de obra, com ausência de contrato, contrato mal elaborado ou ausência da entrega de documentos pós-obra, pode virar m processo judicial e facilmente resultar em uma falência, recuperação judicial, sem contar a imagem do profissional, que muitas das vezes, não agiu de má-fé, mas por falta de informação”.
Já o curso de Contabilidade Aplicada, no dia 3 de julho, foi ministrado por Rodrigo Waligura. Ele explanou sobre dois tipos de empresa possíveis para engenheiros: sociedade limitada e sociedade individual. Ainda foi abordada a importância do capital social e os documentos necessários para abrir um CNPJ. Rodrigo Waligura explicou ainda sobre as características dos regimes tributários que uma empresa de engenharia pode optar, como por exemplo, Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real para CNPJ e Carnê Leão para CPF. O momento também foi importante para exemplificar, na prática, como funcionam os cálculos fiscais e trabalhistas para cada regime tributário, além de comparar os resultados entre cada regime. E também como o sócio de umCNPJ tem acesso ao recurso financeiro gerado pela empresa, que é o pró-labore e os lucros gerados pelo CNPJ.
“A contabilidade é essencial para os profissionais da engenharia porque promove uma gestão financeira eficiente dos projetos, permitindo a criação de orçamentos, a análise de custos detalhada e a garantia de conformidade regulatória”, explica Rodrigo Waligura “Além disso, facilita a tomada de decisões estratégicas informadas e a alocação otimizada de recursos. Como resultado, contribui significativamente para a eficiência operacional e o sucesso global dos projetos”.
E por fim, Everton Feitosa de Lima, falou sobre a Reforma Tributária para engenheiros. Segundo ele, a Reforma Tributária vai impactar diretamente na atividade de serviço de engenharia e arquitetos, em virtude de serem prestadores de serviço.
Outra abordagem foi o custo da nova reforma e seu reflexo no bolso do contribuinte. Foi explicado ainda que haverá a substituição de tributos PIS/COFINS por CBS e ISS/ICMS por IBS. “Ainda é incerto informar as alíquotas que serão trabalhadas, visto que apenas uma parte da reforma tributária foi votada e sancionada, outros pontos da reforma estarão em pauta em futuras novas votações parlamentares. Ainda assim, é possível prever que a alíquota estimada de 26,5%”.
Fonte: Comunicação AEAC