Jaguariaíva – Duzentas famílias de Jaguariaíva, nos Campos Gerais, receberam nessa terça-feira (21) as chaves da casa própria. A inauguração do conjunto habitacional e a entrega das chaves foram feitas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Os investimentos somam R$ 15 milhões e foram liberados por meio do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), em um trabalho integrado do governo do Estado com o governo federal e a prefeitura. É o maior volume de recursos já aportados em habitação no Município.
O governador destacou que as casas representam a chance de emancipação de famílias que aguardavam há mais de 30 ou 40 anos a casa própria. As pessoas viviam de aluguel ou em casas em áreas de risco. “Elas terão a oportunidade de ter um lar, um ambiente para criar os seus filhos, a família, e ter o seu patrimônio e qualidade de vida, que são sinônimos de felicidade”, afirmou Ratinho Junior.
Jorge Lange, diretor-presidente da Cohapar, ressaltou que os programas do órgão focam em todas as camadas da população, dos idosos aos de baixa renda. “O governo do Estado tem condições de atender todas as faixas. Esses recursos das 200 casas são do governo federal e atendem pessoas de baixa renda, em parceria com a Cohapar”, disse. “É muito importante para o Paraná que as pessoas possam morar em lugares com segurança, instalações adequadas de água, luz e calçada, nesse modelo de bairro planejado, inclusive com captação de energia solar”.
Programa
Os empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida foram financiados pelo FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) e contemplam famílias com renda mensal de até R$ 1.800. O FAR custeia 90% do valor do imóvel e o restante é pago pelos moradores em 120 parcelas mensais, com valor mínimo de R$ 80 e máximo de R$ 270. Os imóveis (casa e terreno) valem cerca de R$ 150 mil, e custarão, no máximo, R$ 22 mil.
As famílias beneficiadas são selecionadas a partir do sistema de cadastro da Cohapar, que, após análise da documentação, encaminha os documentos para a aprovação de crédito pela Caixa.
A prioridade de atendimento é para famílias em situação de vulnerabilidade social, em especial aquelas residentes em área de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas.