Curitiba – O novo sistema de votações e registro de presença dos parlamentares, instalado no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná por determinação do presidente da Casa, deputado Ademar Traiano (PSDB), entra em funcionamento na sessão de reabertura dos trabalhos após o recesso, nesta quarta-feira (1º). Novos monitores darão mais transparência, agilidade e segurança aos processos, além de significar economia com papel, já que nas telas será possível acessar a íntegra dos projetos de lei que constem da Ordem do Dia e os pareceres das comissões técnicas a cada um deles.
O principal objetivo da mudança nos equipamentos é atender a necessidade de modernização da Assembleia. Os atuais aparelhos já estão tecnologicamente defasados. “Estamos dando melhores condições ao processo legislativo, modernizando a Assembleia, economizando papel e, acima de tudo, garantido mais transparência às votações. Milhares de folhas usadas para imprimir ordens do dia, por exemplo, serão economizadas. De suas mesas os deputados vão poder consultar os projetos apresentados, conferir pareceres das comissões, checar requerimentos protocolados na sessão e a sequência dos oradores inscritos”, diz Traiano.
Treinamento
Durante o recesso parlamentar, treinamentos com os novos aparelhos e o sistema operacional foram promovidos em conjunto entre a Diretoria Legislativa (DL), a Diretoria de Assistência ao Plenário (DAP) e a equipe de Tecnologia de Informação (TI) da Alep. Servidores participaram durante duas semanas de simulações de todas as situações possíveis nas votações de projetos ou vetos. Testes dos registros de presenças, da ordem das inscrições de oradores para o uso das tribunas e de requerimentos protocolados durante a sessão plenária foram realizados para deixar tudo pronto para os trabalhos.
De acordo com o diretor Legislativo da Alep, Dylliardi Alessi, todos os detalhes do processo legislativo estão sendo observados nas simulações. “A ideia é fazer com os servidores, como se fossem deputados, previsões de situações comuns, como o quórum, forma de encaminhamentos, tipos de votações, agilidade do sistema e a segurança dele. Tudo está sendo feito para que haja a garantia total de que, quando começarem as sessões plenárias efetivas, tenhamos um sistema e um software que nos garantam que não ocorrerão equívocos”, afirmou.