Com sede em Cascavel, o Consamu (Consórcio Intermunicipal Samu Oeste) atende a 43 municípios do Oeste do Estado, um público de mais de um milhão de pessoas. Atualmente com base em 16 municípios, há dificuldade para chegar a alguns destinos e por isso há previsão de instalação de mais seis bases.
O processo, até fim do ano, chega ao Ministério da Saúde, e, a partir daí, o Consórcio aguarda a liberação para ampliar o atendimento. “Em alguns casos, o município precisa fazer os primeiros socorros até a ambulância da base, que fica em uma cidade próxima, fazer o deslocamento. Isso pode demorar, por exemplo, cerca de 30 minutos. Com a instalação de novas bases, pretendemos diminuir esse tempo de espera consideravelmente”, complementou Jucenir Leandro Stentzler, que é prefeito de Palotina e presidente do Consamu.
Ambulâncias
Apesar de estar com a situação financeira do Consórcio estar bem melhor que em 2015, quando o Consamu quase fechou as portas em Cascavel por falta de dinheiro, as condições de trabalho ainda não são das melhores. Com o trabalho intenso, as ambulâncias ficam defasadas e, mesmo passando por constante manutenção, chega uma hora que não dá mais.
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E no Consamu quase todas as ambulâncias estão em fase de troca. Com mais de cinco anos e praticamente sem condições de rodar. São 30 ao todo, contando as reservas, 25 que rodam e, destas, 22 precisam ser trocadas, por ter mais de cinco anos e muitos quilômetros rodados.
Manutenção
“São automóveis que recebem manutenção constante. Porém, chega um momento em que a manutenção fica muito cara para o sistema. São veículos que trabalham ao extremo, e que só para manter os equipamentos internos temos de ter investimento”, resumiu Jucenir.
Elas continuam no atendimento porque não há verba suficiente para renovação de toda a frota. Com recursos próprios, o Consórcio conseguiu comprar dois novos veículos. O Governo do Estado promete ajudar com mais seis.
