Com previsão orçamentária de R$ 1,3 bilhão, o plano de investimentos previstos na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) revela as metas estabelecidas pela gestão de Leonaldo Paranhos (PSC) para o próximo ano.
Apesar de o maior bolo estar comprometido com Saúde, Educação e Obras Públicas, ainda resta um montante significativo para implantar ideias curiosas.
A Secretaria de Política sobre Drogas e Proteção à Comunidade, por exemplo, pretende iniciar a entrega do Cartão Vida Nova – que na LDO consta como benefício para custear a recuperação de dependentes químicos em parceria com casas, comunidades e clínicas escolhidas por meio de chamamento público que será aberto em novembro deste ano. Cada dependente classificado pela Secretaria de Saúde terá direito ao Cartão Vida Nova com saldo de R$ 1,4 mil mensais. O valor será destinado exclusivamente para custear o tratamento nessas entidades definidas pelo Município, em uma distância de 150 quilômetros de Cascavel. Ao todo, ficarão reservados R$ 300 mil para atender ao menos 70 pacientes, na fase inicial.
Já os moradores vítimas de desastres ambientais contariam com o Aluguel Social – previsto na Cohavel (Companhia Habitacional de Cascavel). O projeto já devia ter sido encaminhado para a Câmara, mas acabou barrado pela Procuradoria-Geral: o alerta de risco aos cofres públicos acendeu devido a brechas legais. A proposta é viabilizar abrigo a famílias vítimas de destelhamentos, alagamentos e incêndios das moradias, porém, há chance de esses moradores requererem o benefício com a alegação de pobreza extrema. Isso fez a gestão recuar. O texto passa por reconfiguração pelos advogados para ano que vem entrar em discussão. Estão previstos na LDO R$ 135 mil para o Aluguel Social – dinheiro que viria da Taxa de Proteção a Desastres, hoje repassada à Defesa Civil.
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Reportagem: Josimar Bagatoli
