O deputado federal Alfredo Kaefer obteve a liberação de R$ 11,5 milhões para a reforma e ampliação do Hospital Municipal de Cascavel, o antigo Santa Catarina. O parlamentar havia protocolado um ofício no Ministério da Saúde e, junto com o prefeito Leonaldo Paranhos, participaram de uma audiência com o ministro Ricardo Barros para discutir sobre os recursos que estarão disponíveis nos próximos dias.
A liberação do recurso teve apoio do deputado estadual Adelino Ribeiro que também tem trabalhado em projetos que visam a melhoria da saúde em Cascavel.
Desde que o Município de Cascavel adquiriu o imóvel, Kaefer vem trabalhando junto ao Ministério da Saúde para obtenção de recursos por entender que são investimentos imprescindíveis para minimizar os problemas das UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento). “Esse hospital vem para preencher uma lacuna na saúde pública de Cascavel e como parlamentar é nossa obrigação somar forças e buscar recursos para investimentos em ações que facilitem o acesso da população à saúde”, destaca o deputado.
O prefeito Leonaldo Paranhos destacou o empenho de Kaefer em busca dos recursos à saúde pública. “Saímos muito animados da reunião e o ministro sabe da necessidade, sabe que estrategicamente é um hospital importante e que necessita desse investimento”, observou.
Reforma e equipamentos
Os investimentos solicitados por Kaefer serão utilizados na reforma (R$ 2 milhões) e aquisição de equipamentos (R$ 9 milhões) para a nova unidade hospitalar.
Atualmente, a Prefeitura está adaptando o prédio que até o fim do mês deverá funcionar como UPA. “Aí sim vamos fazer a reforma e ampliação da UPA Brasília e, neste período, vamos trabalhar o formato desse hospital, que inicialmente estamos tratando como hospital de retaguarda, de apoio as UPAs”, frisa Paranhos.
No início do ano passado, o antigo Hospital Santa Catarina chegou a funcionar por alguns meses com o nome de Hospital Jacomo Lunardelli, mas acabou fechando as portas e o prédio foi levado à leilão por dívidas trabalhistas. Em setembro, Paranhos assinou um decreto declarando o imóvel como “utilidade pública”, primeiro passo para a desapropriação que foi efetivada em dezembro.