Política

Informe da redação do dia 11 de outubro de 2018

Sem fins lucrativos

O POD (Programa Oeste em Desenvolvimento) foi instituído como associação civil, sem fins lucrativos, na terça-feira (9), já com duas de suas 21 prioridades para o crescimento da região atendidas: fim da vacinação contra a aftosa e construção do Aeroporto Regional. O estatuto que instituiu a Associação Oeste em Desenvolvimento foi aprovado por aclamação durante uma assembleia na sede da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel). Participaram da reunião 60 empresários, políticos, professores e representantes das entidades da sociedade civil organizada que nos últimos quatro anos levantaram as necessidades e apresentaram projetos prol do desenvolvimento econômico e social dos 54 municípios da região.

Confirmado

Hoje, às 11h, o chefe da Casa Civil, Dilceu Sperafico, assina autorização para as desapropriações das áreas onde será construído o Aeroporto Regional do Oeste. Será na Acic e vai reunir prefeitos da região.

STF mantém ordem de prisão

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou o pedido da Mesa Diretora do Senado que buscava suspender a ordem de prisão contra o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) até que não restem mais recursos em sua condenação por crimes contra sistema financeiro nacional, imposta ao parlamentar em fevereiro deste ano pela Primeira Turma do STF. O Senado fez o mesmo pedido ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, que também rejeitou a solicitação.

Fim do prazo

Ao negar um recurso do senador no dia 25 de setembro, a turma determinou o imediato cumprimento da pena de 4 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto, só que a ordem não pôde ser cumprida em função do Código Eleitoral, que restringe prisões durante período das eleições. O Senado disse que essa vedação acabava ontem e pediu urgência na suspensão do mandado de prisão. O qual foi negado.

Quanto custou

Os candidatos têm até 6 de novembro para prestar contas das suas respectivas campanhas à Justiça Eleitoral. Informações parciais apresentadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) trazem algumas curiosidades. Entre os concorrentes ao governo do Paraná, Ratinho Junior (PSD) foi o que mais gastou, mas a família teve de injetar muito dinheiro na campanha. Já no PT, Dr. Rosinha teve menos recursos que candidatos a deputado federal.

Mão do pai

A campanha de Ratinho arrecadou R$ 8,4 milhões, sendo R$ 3,1 milhões do diretório estadual do partido, R$ 1,5 milhão do pai de Ratinho e outros R$ 1 milhão do próprio candidato.

Mão do marido

Já Cida Borghetti (PP) gastou R$ 7,5 milhões, dos quais mais de R$ 7 milhões são do diretório nacional do PP, via Fundo Eleitoral. Detalhe: o tesoureiro do partido é o deputado federal Ricardo Barros, marido de Cida.

Sem mão

O PT, por sua vez, desprestigiou a candidatura de Dr. Rosinha ao governo do Paraná, ao menos no que diz respeito a recursos financeiros. O partido destinou R$ 665 mil ao candidato, via Fundo Eleitoral. O dinheiro é menos da metade do que o PT direcionou à campanha de Gleisi Hoffmann, que recebeu R$ 1,3 milhão do fundo e foi eleita deputada federal. Outros candidatos como Zeca Dirceu e Ênio Verri receberam mais que Rosinha: quase R$ 900 mil, cada um.

Mão própria

Entre os candidatos ao Senado, quem teve mais recursos foi o Professor Oriovisto Guimarães (Pode), que foi eleito com a maior votação. A campanha do candidato arrecadou R$ 2,9 milhões, dos quais R$ 2,8 milhões do bolso do próprio Oriovisto. Também, o professor é um dos fundadores do Grupo Positivo e declarou patrimônio de quase R$ 240 milhões.