Lula e Alckmin diplomados
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, foram diplomados ontem (12) pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes. Na prática, o diploma é um atestado dado pelo TSE de que as eleições foram regulares. Isso porque o documento somente pode ser emitido após o cumprimento de diversas exigências, como a aprovação das contas de campanha, a finalização de todas as etapas de auditoria eleitoral e a análise inicial de recursos contra o resultado do pleito.
Sem recursos
Alexandre de Moraes já negou ação aberta pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Seguindo apontamentos já realizados pelo Minsitério da Defesa, a legenda alegou falha de segurança em alguns modelos de urna eletrônica, porém, segundo o TSE, não conseguiu comprovar as alegações. Segundo o TSE, não constam na Corte Eleitoral recursos contra o ato de diplomação do presidente e vice eleitos. A cerimônia de diplomação ocorreu uma semana antes do fim do prazo previsto nas normas eleitorais.
“Sarney na fila”
De acordo com o colunista Leandro Mazzini, o ex-presidente José Sarney tem praxe de não pedir a alidos o que há risco de ser negado. Contuido, já indicou para Lula, na reunião entre eles, que gostaria de ver a filha Roseana Sarney (MDB) presidente da Câmara dos Deputados. Ex-senadora e ex-governadora, Roseana volta a Brasília com 97 mil votos – longe de ser unanimidade no Maranhão, reduto do clã. Lula não garantiu nem recusou.
Briga continua
E só cresce a fila da sucessão de Arthur Lira (PP-AL), mesmo com a reeleição praticamente acertada. O presidente eleito quer garantia de que, após dois anos de mandato, não terá sustos de opositores nem faca no pescoço de aliados que lhe possam dar dor de cabeça. O PT ensaia a volta de Arlindo Chinaglia (SP) ao comando, mas a ala mineira do partido trabalha para emplacar Reginaldo Lopes – O Estado representa o 2º maior colégio eleitoral do País e petistas cravam que fizeram a diferença pró-Lula na disputa nacional.
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